Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.

sábado, janeiro 08, 2005

Ninguém o compreende...


Sente-se só...sente-se isolado numa rua das amarguras parlamentares. Ninguém o compreende.
Quando anunciou que iria manter, para regojizo próprio certamente, o Governo de coligação (durante 4 meses, lembremo-nos)...O PS revoltou-se.À Dra. Ana Gomes saltaram-lhe as carótidas de tanto criticar...
Quando dissolveu, sob o risco de uma catástrofe económica, uma maioria parlamentar de coligação que se encontrava estável, ninguém o entendeu...A maioria parlamentar protestou!
Quando agora apresenta uma proposta de maiorias necessárias ao país, justamente depois de ter dissolvido uma, só porque o seu Partido Socialista assim tanto pede e ele se sentiu na obrigação de ajudar, também ninguém o compreende... Nem os Socialistas...ou será que era descaramento a mais vir aplaudir o PR e depois o eleitorado "apanhar" a jogada?
Cabe ao partidos trabalharem para as ditas maiorias e cabe aos eleitores darem-nas...ou não!
Meu caro Presidente da República descanse e faça umas "presidências abertas" pelo estrangeiro...

|| JMC - João Maria Condeixa, 16:20

10Comentários:

O que ele quer é levar o socrates ate ao topo...juntam-se todos, o marocas, o sampaio, filhos e enteados, para levar alguém que até agora ainda só mostrou ler telepontos!
Anonymous Anónimo, at 6:51 da manhã  
As coisas foram tão más nos últimos 3 anos que o Sr. Presidente da República, ao invés de ter tomado uma atitude há 5 meses atrás tomou-a agora. Por isso se aplaude. Chamar estável à maioria parlamentar é aceitável, entender como aceitável o sistema da videirinha que estava instalado no Governo é para lamentar.
Parece óbvio que quem defende a situação é sectarista e apesar até de entender a realidade, custará sempre aceitá-la. Acho acertada a referência no post à capacidade de análise do eleitorado, apenas discordo que este olhe para o pedido de maioria absoluta como sendo uma "jogada". Senão como tratar o pacto pós-eleitoral do PSD/PP? Sou dos que não aplaudiu o Sr. Presidente da República há 5 meses atrás mas aplaudo agora. Sem sobresaltos nem atitudes descabeladas que condenei. E espero que o PS atinja a sua primeira maioria absoluta para que não seja acusado como o foi no passado de ser indeciso ou de ter falta de coragem para impôr medidas. Até porque o projecto existe e foi trabalhado por milhares de pessoas que durante mais de um ano contribuiram com as suas opiniões através dos gabinetes de estudos espalhados pelo País. É uma forma séria de discutir os problemas.
Julgo que o PS está, há muito, a trabalhar para ser Governo e para ser maioria. Não apenas desde a "oportunidade" Santana como Primeiro-Ministro.
Julgo que o que está a preocupar realmente os Partidos das "franjas" será mesmo a tendência para a existência de dois grandes pólos partidários (como nos EUA e Grã-Bretanha). Uma boa ideia, provavelmente resultado de alguma Presidência "aberta" no estrangeiro.

Francisco da Costa
Anonymous Anónimo, at 10:20 da manhã  
Não concordo com as últimas criticas feitas ao Senhor Presidente da República, mas pelo comentário anterior parece-me que os partidos do bloco central andam com medo das "franjas". Porque será, têm medo que estes façam melhor se alguma vez chegarem ao poder. Ao menos estes partidos apresentam medidas concretas ao país e não se escondem atrás de palavras vagas. Alguém ouviu Sócrates a dizer se revoga ou não o código do trabalho de Bagão? É que pelo andar das coisas e com o Povo descontente com esta rotatividade que não leva a lado nenhum, qualquer estes partidos alcançam os dois dígitos(e não falo só do CDS/PP)... É que as maiorias não são para todos. Se as quiserem têm que negociar e que ceder (tanto o PSD à direita como o PS à esquerda).
Anonymous Anónimo, at 3:26 da tarde  
Em primeiro lugar devo dizer que um Presidente da República deverá ser respeitado como chefe máximo da nação, o que não impede que se graceje com a situação.
Em segundo lugar não me parece sinceramente que o acordo pós-eleitoral PSD/CDS seja uma jogada, principalmente por ter sido declaradamente anunciado e explicado. As jogadas fazem-se nos chamados "bastidores" e nesta situação não me parece ter existido. Seria sim , se nada se dissesse e depois, surpreendendo eleitores, militantes e simpatizantes se constituísse coligação!
Espero, acima de tudo, que todos os partidos se esforcem e trabalhem para alcançar o objectivo a que se propõem.
Quanto à tendência anunciada das "franjas" desaparecerem, parece-me baseada numa amostra pequena, pois veja-se os casos da Alemanha, Brasil (onde julgam inclusive muitos eleitores que as coligações são "lei"), Espanha,Áustria(desde 2000)entre tantos outros, onde a população recorre aos partidos mais pequenos para equilibrar devidamente os governos.
Grande abraço
O amigo de direita
Blogger JMC - João Maria Condeixa, at 5:32 da manhã  
Os demissionários que se demitem.
Isto é um conto da carochinha.

Morais Sarmento pediu demissão mas Santana recusou

O ministro de Estado e da Presidência pediu a demissão ao primeiro-ministro no regresso da sua visita a São Tomé e Príncipe, perante as acusações que lhe foram feitas e divulgadas na comunicação social, tendo Pedro Santana Lopes lhe reiterado a sua confiança, pelo que se vai manter em funções.



Falando na terça-feira à noite em conferência de imprensa, Nuno Morais Sarmento explicou, em relação à polémica viagem, que se «voltasse atrás tomaria a mesma decisão de visitar» o país, esclarecendo que a sua deslocação foi a conclusão de um trabalho de dois anos com os países africanos de língua oficial portuguesa, que visava colmatar a inaceitável lacuna encontrada no domínio da cooperação nas áreas da comunicação social.
«Levámos uma mensagem de esperança, de solidariedade e de apoio do povo de Portugal ao povo de São Tomé e Príncipe», prosseguiu Morais Sarmento.

«Obviamente, que no regresso da minha viagem pus o meu lugar à disposição ao primeiro-ministro. O primeiro-ministro do Governo em que tenho a honra de participar e o primeiro-ministro de uma equipa que tenho a honra de integrar, que reiterou-me a confiança no exercício dessas funções», sublinhou o ministro.

Admitindo que «este é um momento difícil», onde «é mais fácil desistir do que resistir, em que é mais fácil parar do que combater», o ministro disse que essa não era a sua maneira de ser e de estar na política, como ao serviço da causa pública, afirmando-se de consciência tranquila de ter procurado dar o que tinha e o que não tinha no cumprimento dessas funções.

Morais Sarmento rejeita que seja posta em causa a sua «honra e bom nome», assegurando que será com o seu «bom nome que no dia em que cessar funções» voltará para a sua «vida profissional e privada».
Anonymous Anónimo, at 10:09 da manhã  
Contra factos não há argumentos.
João Condeixa tem factos e Francisco da Costa não tem argumentos, tem demagogia cega.


O Abutre.
Anonymous Anónimo, at 1:05 da manhã  
Pois. E o necrófago não tem cérebro.
Anonymous Anónimo, at 4:21 da tarde  
Não vou especular o seu conhecimento em ciências da natureza, mas permita-me rectificar.
Os necrófagos têm cérebro!

O Abutre.
Anonymous Anónimo, at 5:56 da tarde  
A referência feita não foi propriamente à espécie mas a uma variante em questão. Mais do género aberrante. Obviamente não sabemos se foi lobotomia ou falha genética, ou mesmo castigo de Deus.
Anonymous Anónimo, at 9:55 da manhã  
Na área das demagogias, o caro demagogo é notavelmente um entendido. Portanto, e consequentemente, fica ao seu critério a escolha dos atributos necrófagos.

O Abutre.
Anonymous Anónimo, at 5:10 da tarde  

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