Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Na estrada

Este Blog vai para a estrada durante os próximos dias. Sempre que conseguir aceder a um ponto com net acrescentarei novidades.
É o momento ideal para ver se a adsl está tão "espalhada" quanto se diz...
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:37 || link || (5) Comentários |

terça-feira, setembro 20, 2005

Ousar no Notícias Alentejo

O post anterior que tem como título "Ousar", figura agora como crónica no Notícias Alentejo.
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:59 || link || (1) Comentários |

domingo, setembro 18, 2005

Sumário do caminho para Chanceler


Num dia em que a Alemanha vai a votos, o futuro da Europa também está em jogo. Por lá a democracia-cristã impera, por cá ainda causa alergia a muitos! Não me preocupa...Portugal sempre tardou em herdar o futuro!
Para quem não acompanhou os últimos dias, aqui fica um resumo.
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:48 || link || (0) Comentários |

sexta-feira, setembro 16, 2005

Ousar

Em época de autárquicas, torna-se quase inevitável não focar o assunto. No entanto há formas díspares de abordar a questão. A crítica é quase sempre a mais utilizada. Uns poderão utilizá-la com o propósito de destruir, outros poderão fazê-lo construtivamente. Para mim, o simples facto de existirem candidaturas, quase por si merecem o meu total respeito. Daí nunca ter visto com bons olhos as tentativas destrutivas e ter sempre enveredado pela proposta honesta de soluções alternativas, caminhos possíveis e métodos para ultrapassar determinados obstáculos que se apresentem. Sempre achei esta opção mais clara, mais producente e inclusive mais enriquecedora para o indivíduo que a segue.
Nesta corrida às autárquicas há sempre uma ímpeto que julgo importante sublinhar e que não é mais do que “ousar” . Como dizia o filósofo Inglês, Francis Bacon, “Não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar”
Ora bem, uns tentarão, outros nem por isso. Uns saberão, outros nem por isso. Uns terão oportunidade para mostrar que sabem, outros nem por isso. Uns conseguirão, outros nem por isso!
Mas o que daqui resta como elemento despoletador é o sentimento de ousar, de sonhar, de concretizar. E esse sim, deve ser valorizado. Os intervenientes às autarquias devem sabê-lo valorizar, mas sobretudo os eleitores devem sabê-lo compreender. Compreender para depois depositar a esperança naqueles que da melhor forma, da mais clara e sincera, souberam ousar!
E para isso é necessário que o próprio eleitor trace diagnósticos e veja se as soluções apresentadas vão de encontra aos seus anseios. Tentemos fazer isso.
Évora é sem dúvida uma cidade linda, tanto em termos patrimoniais, como populacionais ou paisagísticos. O Alentejo e os alentejanos que a preenchem são dádivas divinas pela sua alegria, bondade e riqueza cultural. Mas não vive disso, nem poderá continuar a viver, uma cidade como esta.
É necessário largar amarras com o passado e edificar o futuro. É necessário arranjar métodos que permitam aos eborenses e àqueles que descobrem estas lindas paragens, formas de se fixarem. Como se compreende que não exista um tecido empresarial, um tecido industrial? Como pode subsistir uma cidade baseada apenas nos serviços? Temos a sorte de estar já a apenas uma hora de Lisboa, mas ainda assim nunca existiu ninguém que arranjasse medidas que visassem por, definitivamente, fixar aqui entidades empregadoras na indústria ou nas empresas! Um ou outro caso esporádico não chegam! Basta de viver à sombra da Tyco ou agora na dos aviões! É preciso mais, muito mais...
Na cultura...como se explica esta inércia, este vazio? Já chega de um poder instalado e murcho como é o CENDREV! Como é possível não se constituir, sob responsabilidade da Câmara directa, uma equipa que preencha faustosamente o calendário com as mais diversas actividades culturais. Há falta de espaços para tal, mas enquanto tal omissão não fosse ultrapassada, o engenho e a arte poderiam sobrepor-se a isso! Ou vamos viver também aqui à sombra de qualquer coisa, neste caso específico, do património? É que este serve de desculpa para tudo...
Serve para não incentivarmos, nem melhorarmos o nosso turismo, que nada oferece aos que nos visitam por forma a garantir a sua permanência. Serve para nos desculparmos com impossibilidade de melhorarmos a cidade em termos estruturais, se bem que ainda assim tem sofrido alguns atentados últimos às muralhas. Serve para nos desculparmos com as rendas exorbitantes que são praticadas, sem que exista fiscalidade ou soluções para terminar com a especulação. Enfim, serve para muito...
Évora precisa de evoluir, de acompanhar o tempo, de se afirmar como motor do Alentejo e não se deixar ultrapassar em tudo e por todos! Mas acima de tudo Évora necessita de um eleitorado informado, exigente, com espírito crítico, com visão e que queira avançar num caminho de qualidade e responsabilidade, sentindo que o seu voto pode mudar muito!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:15 || link || (1733) Comentários |

quinta-feira, setembro 15, 2005

Nomeações pouco naturais

Não me interessa qual a sua decisão final acerca deste assunto. É me indiferente se Jaime Gama toma uma ou outra decisão, mas certamente que aquilo que me parece que será mais natural, será a sua conivência para com o partido socialista.
Quando digo mais natural, é aquilo que estou à espera, não aquilo que me parece mais justo!
Daí temer outros favorecimentos noutras zonas da sociedade. Daí temer a nomeação de Oliveira Martins, que me parece extremamente tendenciosa, ao contrário daquilo que lhe será exigido no dito lugar. Todos fazem o mesmo e todas as forças políticas têm estes calcanhares de Aquiles, mas peço para que não me atirem areia para os olhos!
Aliás, pergunto mais, será mesmo que Henrique Troncho (governador civil de Évora, sem experiência administrativa conhecida) ocupará o lugar na EDIA sem que daí advenham polémicas, pesos na consciência e a longo prazo “facturas para pagar”?

|| JMC - João Maria Condeixa, 22:22 || link || (1) Comentários |

terça-feira, setembro 13, 2005

Esquadrão Q?

Depois de ter visto na SIC o novo programa furor "esquadrão G", só me veio uma coisa à cabeça:
Se aqueles 5, que supostamente transformam homens portugueses, apanhassem 5 iguais a eles, transformavam o quê em quê?
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:29 || link || (1) Comentários |

domingo, setembro 11, 2005

Onde é que estavas no 11/9 de 2001?

Lembro-me ridiculamente bem do dia. Estava ao telefone com o meu amigo Miguel Soares e tinha acabado de ligar a televisão. Vi quase "em directo" o primeiro avião a embater!
Lembro-me de lhe descrever pelo telefone o sucedido mas num tom normal, pois julgava ser apenas um tremendo desastre aéreo...
Lembro-me de estarmos já a falar de outro assunto quando o segundo avião cumpriu o seu desígnio...Lembro-me de estupefacto de lhe dizer!
Lembro-me que foi o dia em que vi os moldes de uma triste Humanidade!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:10 || link || (2) Comentários |

sexta-feira, setembro 09, 2005

Serviço não público

Entendo o LTN neste post. Entendo a falha que existiu em nada se ter anunciado e faço aqui o mea culpa, mas também não posso deixar de mostrar a minha indignação com o processo ligado aos ditos debates. A RTP optou por realizar debates apenas com os candidatos dos partidos com assento na Assembleia Municipal. Todas as restantes forças, com menor expressão mas igual importância cívica, foram lançadas para fora de jogo! Os projectos, os candidatos, as ideias de nada valem se não vierem dos "suspeitos do costume". A sociedade queixa-se dos vícios políticos, da bipolarização, há até quem se queixe de uma pseudo-democracia e a resposta dos media é esta...
As mudanças são apetecíveis e vivem só nos sonhos de alguns, porque aos restantes, inclusivé a muitos dos que criticam, esta estagnação e espiríto conformista é suficiente! Não existe exigência, não existe interesse, logo não existe evolução, nem se vêm as apetecidas melhorias. Participar é palavra de ordem, mas as inscrições não estão abertas para todos, daí ser normal serem sempre os mesmos a ganharem as corridas. Ouvi dizer que a SIC apenas fará debate sobre Évora se as sondagens mostrarem alguma incerteza quanto ao resultado final...relativamente a isto apenas posso dizer que entendo perfeitamente o que não é serviço público!
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:34 || link || (0) Comentários |

quinta-feira, setembro 08, 2005

200...201

Segundo o próprio blogger, este post tem o número 201...Está para breve um ano de actividade, cheio de gosto, mas sobretudo vício! Espera-se arredondar este número de posts até lá...
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:18 || link || (0) Comentários |

This is it...


Sócrates pôs hoje em prática o choque tecnológico que ambiciona para o país!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:27 || link || (2) Comentários |

Implodir o terrorismo

Sócrates premiu, simbolicamente, o botão que implodiu com as torres Torralta. Tanto aparato para aquilo que poderia ter tido uma solução bastante mais prática:
Era pedir à Al-Quaeda que direccionasse dois aviões sem passageiros contra cada uma das torres. Assim, obtinhamos a solução pela via mais simples, com a mais valia de retirar, pelo menos, dois terroristas de circulação. Seria o verdadeiro combate ao terrorismo!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:53 || link || (0) Comentários |

terça-feira, setembro 06, 2005

Limando arestas

Já sobre a venda livre de medicamentos fora da acção das farmácias, escrevi os meus comentários. No post "fluoxentine, batatas e coca-cola" escrevi algumas preocupações que, se diga sinceramente, foram respondidas de forma positiva, deixando por isso de me preocupar e permitindo-me encarar com melhores olhos tal mudança.
No entanto uma das que lá adiantei, permanece. É o caso da venda da pílula do dia seguinte. Em primeiro lugar, pela sua carga hormonal e impacto que tem no organismo, deve ser sempre criteriosamente encarado. Um técnico deverá ter sensibilidade para esclarecer devidamente esta questão. Em segundo lugar pelo método e regras inerentes à sua administração, julgo ser importante existir aconselhamento farmacêutico. Em terceiro lugar e fora já do âmbito de saúde pública mais restrito, existe o efeito causado pelo farmacêutico que poderá combater o facilitismo desmesurado. Pelo seu efeito, pela potência que contém, não deverá ser encarada com demasiada leveza, sendo por isso, apologista da presença obrigatória e efectiva de um técnico nos locais de venda livre, para que a sua comercialização seja possível!
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:25 || link || (0) Comentários |

sábado, setembro 03, 2005

Um terceiro??

Acerca deste post n'O Acidental, pergunta Vital Moreira: Os que, em nome da "renovação", censuram a disponibilidade de Soares para um terceiro mandato (apesar de passados 10 anos sobre os dois anteriores), manteriam essa atitude crítica, se se tratasse de Cavaco Silva?
Será que o professor ainda não conseguiu entender que para muitos dos Acidentais, felizmente, um único mandato de Cavaco Silva já é demais?
Eu não falo por eles, mas não estranhava esta hipótese...
|| JMC - João Maria Condeixa, 03:02 || link || (1) Comentários |

sexta-feira, setembro 02, 2005

David ajuda Golias...

Portugal cede 2% das reservas de petróleo ao EUA.
Não é área que perceba muito. Aliás, é área que desconheço...ainda assim faz-me confusão compreender como é que tal ajuda tão escassa, poderá justificar um eventual dano económico. Senão vejamos:
2% das reservas nacionais de petróleo para um país como os EUA não devem tapar um buraco de um dente. No entanto, pouco a pouco enche a galinha o papo e eu estou solidário com a tentativa de resolução do flagelo que atinge os Norte-americanos. Mas também sei que há outros que podem fazer muito mais e que não serão tão afectados. Ora, 2% para nós é uma percentagem considerável. Não afectará directamente os stocks, mas ainda assim, essa percentagem terá de ser reposta. Ora se o preço do barril tem aumentado diariamente e se o panorama se mostra ainda mais grave, quando repusermos o stock, iremos fazê-lo a um custo muito superior.E nós não estamos propriamente em altura de grandes aventuras...teremos disponibilidade financeira para tal reposição?
Terá esse esforço financeiro, sido compensado pela ajuda cedida aos EUA?
É que David abateu Golias...mas se em vez de uma pedrada, lhe tivesse feito festas no polegar do pé, será que Golias sentiria?
Poderá ser egoísmo da minha parte estar a pensar assim, mas a nossa ajuda poderia ser noutras áreas e ser igualmente preciosa, deixando para aqueles que nesta área têm maiores responsabilidades, o ónus de auxiliarem convenientemente!
P.S.- As devidas desculpas a Caravaggio por lhe ter manipulado a obra, ainda que outros o tenham feito antes de mim...
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:37 || link || (0) Comentários |

quinta-feira, setembro 01, 2005

Pombos & autárquicas...

Eu nem sequer me devia preocupar muito com esta questão. Por razões geográficas, estou minimamente precavido, pelo menos para já. Mas numa visão de cidadania, não custa nada perguntar:
Os incontáveis pombos que encharcam Lisboa, que "mancham" transeuntes, que corroem edifícios, que procriam tal coelhos, que não tem já utilidade nenhuma, pois a "sua beleza" é abusiva, não podem contribuir para esta pandemia?
Recordo os tempos da peste negra, na idade média, onde o agente transmissor eram ratos bem menos simpáticos que pombos, mas igual e potencialmente perigosos. Se não têm utilidade, que tal controlarem a sua população?
Seria uma medida preventiva, amiga do ambiente, do património e consequentemente do bem estar público...
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:12 || link || (0) Comentários |
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