Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.

sábado, março 05, 2005

A política é a droga de muitos...

Dizia Miguel Portas acerca do irmão:
"A política é a sua droga". "Achei a declaração do meu irmão muito digna e não é fácil sair-se bem da política, mas ele conseguiu"
Concordo. Os termos não seriam os meus, realmente estes são mais bloquistas, mas partilho da mesma ideia.
Acho até que outros há, que não sairam bem, nem me parece que o venham a fazer. Eu sei que
«há momentos em que o país precisa do contributo especial de alguns para o bem comum de todos» , mas neste caso parece-me mais que alguns precisam do contributo especial do país para o seu próprio bem. Porquê? Porque há muito que desejam ser Presidente da República e em Janeiro provavelmente o melhor campo para jogar será o esquerdo, daí convir começar já a integrar o plantel. Mas há uma questão que eu não consigo deixar de pensar. Como é que a incoerência de um Homem, que funda o CDS, que se considera agora social democrata («Actualmente, tem 63 anos e afirma sentir-se um social-democrata», in TSF online) mas que vai representar a política socialista no estrangeiro, não tem limites?
Mais um pouco e presta-se a suceder ao lugar do Eng. António Guterres na IS...
Bem dizia Miguel Portas. A política pode ser uma droga e há uns que são "agarrados"!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:37

6Comentários:

Valerá a pena deambular sobre a essência da social democracia?Simpatizo com Freitas do Amaral desde 1986. Desde que me lembro de ter despertado para a política.
João Condeixa, sinceramente, a Democracia Cristã teve, há anos atrás, um tratamento público bem menos simpático do que aquele que pretendes dar agora ao fundador do CDS. Será um dejá vu?
Anonymous Anónimo, at 1:14 da manhã  
Caro,
vimos, por este meio, solicitar que faça a divulgação do encontro de música tradicional Raízes do Som, organizado pela SOIR Joaquim António de Aguiar.
Solicitamos, ainda, a divulgação do nosso blog (www.raizes-do-som.blogspot.com, onde diariamente iremos colocar informação acerca do evento.

Os nossos mais sinceros cumprimentos,

Susana Russo
PS - Enviamos, ainda, um pequeno texto sobre o evento.
Raízes do Som: o passado revisitado.
Este projecto resultou da necessidade de reflectir sobre o nosso património cultural, nomeadamente o património da musicologia tradicional portuguesa. É um projecto inovador, na medida em que poderá proporcionar a aproximação a um género de música que importa preservar e promover e que já teve um papel preponderante num contexto mais rural.
A abordagem a este tipo de música e às práticas rituais e culturais a ela associadas, poderá contribuir para o conhecimento da cultura de transmissão oral, das raízes das tradições rurais, permitindo, por sua vez, reflectir sobre as bases da nossa identidade e património.
Através desta iniciativa procuramos demonstrar qual a situação actual da música tradicional e tirar algumas conclusões quanto à sua revitalização e às várias formas e funções que foi conquistando nas sociedades contemporâneas.

Pretendemos através das várias actividades, como os workshops, seminários, exposições, projecções de filmes documentários, concertos e animações de rua, criar um novo espaço para a música tradicional, permitindo, por um lado, a sua integração na sociedade actual e por outro, a possibilidade do seu ressurgimento e revitalização.
Esta iniciativa reúne, num só encontro, espectáculos de música, exposições sobre instrumentos tradicionais, seminários onde se abordará a problemática da possível integração das tradições nas sociedades contemporâneas e será um espaço de encontro entre músicos profissionais e tocadores, para os quais a música tradicional fez parte integrante da sua vida.

Queremos trazer a Évora, sons de outros lugares, que irão emprestar ao encontro uma dimensão nacional e internacional. As várias actividades serão realizadas na nossa cidade, mas não servirão apenas a população local, na medida em que os participantes, músicos, formadores, conferencistas e animadores, e o público em geral virão também de várias zonas do concelho, do país e até da vizinha Espanha.
Teremos tocadores, cantadores e grupos de música que de uma forma mais erudita ou mais tradicional demonstrarão as sonoridades deste género musical. Estarão presentes investigadores; formadores e construtores que apresentarão as técnicas e a construção de alguns instrumentos musicais, através dos workshops. Documentaristas e outras personalidades ligadas ao cinema responsabilizar-se-ão pelos debates em torno de documentários sobre o tema e animadores dinamizarão as várias actividades de rua.
Blogger Imaginário, at 5:45 da tarde  
Caro João:
Pretendia realmente dirigir-me a quem te enviou o 1º comentário ao teu artigo!! Infelizmente ainda há quem não assuma as suas palavras, tenham elas rigor e seriedade!
No entanto, se sabes de quem se trata, gostaria que lhe colocasses 2 questões, que me parecem ser importantes esclarecer:
1º- O "anónimo" simpatiza com o Prof. Freitas do Amaral, enquanto político, académico, ou em ambos desempenhos?
2º- Que comportamento menos digno terá tido a Democracia-Cristã há uns anos atrás?
Se o "dejá vu" se reporta à patética entrega da fotografia do ex-presidente do CDS, Prof. Freitas do Amaral,no Laro do Rato, que situação passada poderá ser considerada análoga a esta!!?
É pouco sério tecer comentários, deixando questões no ar, sem qualquer tipo de fundamentos ou argumentos!! Infelizmente, o 1º comentário que fizeram ao teu artigo, é disso flagrante exemplo!
Saudações amigo.
Ass. Frederico Nunes de Carvalho
Blogger Epicurismos Visuais, at 2:59 da manhã  
GAROTICE MAL EDUCADA.
Sr. Frederico Carvalho, não se manche com a cegueira da derrota. Mais ganha em estar calado. Pelo menos Juízo.
Anonymous Anónimo, at 4:06 da manhã  
ANTI-AMERICANISMO MARXISTA

Em 1935 o filósofo alemão Heidegger, que ficou célebre pela sua associação ao nazismo, da qual nunca se retractou, apresentava da seguinte forma a sua ideia de que a Europa se situava entre o americanismo e o bolchevismo. A América e a URSS eram para ele o eixo do mal. Considerava que o caminho para a salvação da Europa estava no anti-americanismo.
É hoje frequentemente esquecido que, depois da II Guerra Mundial e da derrota do nazismo alemão, alguns dos mais célebres discípulos da filosofia de Heidegger se encontraram na extrema-esquerda europeia. Os marxistas Marcuse, Sartre e Kojève – todos admiradores da filosofia de Heidegger – retomaram o ataque do seu mestre à América, embora desta vez o associassem à defesa do comunismo (social-fascismo) e da URSS. Para eles, tal como antes para Heidegger , a América representava o império do autoritarismo burguês, empresarial e religioso, camuflado pelas vestes hipócritas da liberdade formal. Também Baudrillard, um dos expoentes do pensamento pós-moderno francês contemporâneo, encabeçou nos anos de 1990 os ataques à América. Durante a primeira Guerra do Golfo, em 1991, Baudrillard escreveu que a mais profunda fonte de barbarismo é hoje em dia a América – e que a sua derrota constituiria o primeiro passo no swentido da libertação do despotismo exercido pelo tecnologismo. Regis Debray, o célebre antigo porta-voz da revolução cubana na Europa, condenou veementemente a intervenção da NATO no Kosovo. Voltando a usar a expressão de Heidegger, afirmou que esta era uma ocasião única para a Europa rejeitar o americanismo e “voltar a empurrar a América para o outro hemisfério”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros Português é um Discípulo destes energúmenos!

www.blocodireita.blogspot.com
Anonymous Anónimo, at 7:46 da tarde  
ANTI-AMERICANISMO MARXISTA

Em 1935 o filósofo alemão Heidegger, que ficou célebre pela sua associação ao nazismo, da qual nunca se retractou, apresentava da seguinte forma a sua ideia de que a Europa se situava entre o americanismo e o bolchevismo. A América e a URSS eram para ele o eixo do mal. Considerava que o caminho para a salvação da Europa estava no anti-americanismo.
É hoje frequentemente esquecido que, depois da II Guerra Mundial e da derrota do nazismo alemão, alguns dos mais célebres discípulos da filosofia de Heidegger se encontraram na extrema-esquerda europeia. Os marxistas Marcuse, Sartre e Kojève – todos admiradores da filosofia de Heidegger – retomaram o ataque do seu mestre à América, embora desta vez o associassem à defesa do comunismo (social-fascismo) e da URSS. Para eles, tal como antes para Heidegger , a América representava o império do autoritarismo burguês, empresarial e religioso, camuflado pelas vestes hipócritas da liberdade formal. Também Baudrillard, um dos expoentes do pensamento pós-moderno francês contemporâneo, encabeçou nos anos de 1990 os ataques à América. Durante a primeira Guerra do Golfo, em 1991, Baudrillard escreveu que a mais profunda fonte de barbarismo é hoje em dia a América – e que a sua derrota constituiria o primeiro passo no swentido da libertação do despotismo exercido pelo tecnologismo. Regis Debray, o célebre antigo porta-voz da revolução cubana na Europa, condenou veementemente a intervenção da NATO no Kosovo. Voltando a usar a expressão de Heidegger, afirmou que esta era uma ocasião única para a Europa rejeitar o americanismo e “voltar a empurrar a América para o outro hemisfério”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros Português é um Discípulo destes energúmenos!

www.blocodireita.blogspot.com
Anonymous Anónimo, at 7:46 da tarde  

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