É por estas e por outras que os chamados "preços de suporte" fazem sentido. Tanto quanto sei, os preços de suporte têm como objectivo garantir o rendimento dos produtores agrícolas, uma vez que estes por norma, auferem rendimentos muito inferiores aos das outras actividades e para além disso o componente "risco" é extremamente elevado. Assim, com a criação destes preços, o produto é vendido acima do preço de equilíbrio, estando o produtor disposto a disponibilizar uma maior quantidade, dado a vantagem que lhe é fornecida. Esse intervalo entre os dois preços será suportado pelo estado, na tentativa de estabilizar o rendimento dos agricultores, de estabilizar também a actividade agrícola e aquelas que a ela estão acopladas e na tentativa de gerir eficientemente os stocks. Se pensarmos no estado enquanto conjunto de contribuintes, então estaremos nós todos a suportar os ditos preços, conferindo a dita estabilidade necessária, mas enganosamente a comprar a um preço que na verdade nunca existiu. Gerou polémica esta política de preços. Se devia ter sido mantida ou não, mais “au naturel”, não consigo para já responder. O que é certo é que por
é por estas e por outras se vê a sua lógica.