Realmente, tempo é coisa que não tenho tido para me inteirar do assunto que adiante vou tratar, no entanto há sempre dois ou três pontos que se podem focar:
1) As eleições para os órgãos sociais da Universidade de Évora foram alvo de agendamento para nova ida às urnas, justificado pelo método eleitoral não ser o adequado.
Também eu discordo totalmente do método (embora seja o habitual) e compreendo os problemas que pode gerar, no entanto, sabendo que daí não advinha grande diferença nos resultados, advertia para que em próximos momentos não se repetisse a sua utilização, mas não solicitava novas eleições. Quanto mais não fosse para não levar outra derrota...
2) Com novas eleições marcadas e na posição de lista vencedora, ainda para mais com esmagadora maioria, jamais colocaria uma providência cautelar para anular o despacho do Reitor. Ainda para mais sabendo que tal mecanismo desencadearia uma paralisação da Universidade com custos elevadíssimos. Sabendo isso, tendo confiança e consciência tranquila quanto aos resultados, iria, magnânimo, novamente a votos. Infelizmente, o prato servido frio, não permitiu tal descernimento...
3) Quanto às eleições para a reitoria, agora que julgo tudo normalizado, posso debruçar-me sobre o assunto. Tal como nas presidenciais, não tenho nenhum candidato “meu”. Gostava, bastante, de ver uma terceira alternativa. Uma que acreditasse no rigor, na competitividade, na necessidade de projecção, no aumento de credibilidade, no aumento da responsabilidade docente (A UÉ sofre mais desta do que da discente), no aumento da exigência sobre a actividade cientifica e de investigação, enfim, numa candidatura que vestisse realmente a camisola da UÉ!
Por tudo isto, conhecendo o facilitismo, apanágio de Jorge Araújo, não lhe daria o meu apoio, nem o meu voto! Não conhecendo o suficiente, quer das ideias, quer da pessoa, que é Carlos Braumann, o problema manter-se-ia.
Teria de aguardar por um D.Sebastião ou votar no mal menor...
P.S. Sem dúvida que as eleições para a reitoria da Universidade de Évora têm muito em comum com as presidenciais!
Beijinhos