Tanto para "copiar" e tão pouco jeito para o fazer. Será este um fatídico destino português?
Em vez de analisarmos e aplicarmos a celeridade que a nossa vizinha Espanha apresenta nas tomadas de decisão, na constituição de empresas, no rigor e cumprimento de prazos e orçamentos, optamos por ceder espaço à nossa soberania, ao nosso poder de decisão e permeabilizar inclusive a desvios de mercado causados pela possibilidade que um agente concorrente tem ao possuir cota da empresa com quem rivaliza!
Ninguém estranha esta falta de estratégia? Ninguém estranha que um antigo ministro do executivo de Guterres, Pina Moura, em parte responsável pela queda económica do nosso país, esteja agora a representar interesses espanhóis? Ninguém estranha que ele já na altura tivesse essa jogada na manga? Niguém estranha que empresários concorrentes tenham a possibilidade de conhecer a estratégia da EDP?
Se continuarmos com esta falta de "energia", o mais certo é não virmos a estranhar quando Espanha fizer a Portugal, o que a Rússia está no momento a fazer à Ucrânia...
Devem querer um banho de água fria!
Por acaso não conheces ninguém, para os lados do Paço Ducal de Vila Viçosa, que possa fazer uma incursão até Lisboa? É que isto está de mais...
A "invasão" espanhola está a começar a ser preocupante. É como dizes, podiamos (ao menos) copiar o que de bom se faz ao nosso lado, nomeadamente, a dinâmica, os níveis de produtividade, a visão estratégica... Mas nada...
Miguel Soares