O PS descobriu que a direita, onde erradamente inclui o PSD, não sei se por causa das últimas opiniões de
JPP, quer terminar com a visão de estado social. A direita quer então um estado minimalista (bem observado),
"colocando-se de uma forma inovadora na defesa dos interesses corporativos." (Esta malha, já antiga, não podia faltar). Só não entendo o que querem dizer com ela, pois assusta-me muito mais os tentáculos corporativos de um estado de compadres que inevitavelmente cresce todos os dias, alimentando-se do eleitorado ao mesmo tempo que o tenta alimentar, esticando os seus limites para além do possível (visão defendida pelo PS e pelo PSD, responsável pelo problema estrutural que o país atravessa) que uma interacção privada passível de sofrer mutação à medida do consumidor, apenas regulada pelo estado responsável de algumas áreas-chave.