Um dos problemas principais da agricultura, é, para um mesmo ambiente económico, o rendimento médio dos empresários agrícolas ser inferior ao dos empresários não agrícolas. (Gap que Belmiro irá agora provar pela primeira vez)
E essas diferenças são tanto maiores, quanto menor for a dimensão da dita empresa, quanto menor for a eficiência técnica e quanto maior for a disponibilidade de massa humana funcional fora do sector agrícola.
Perante esta realidade, é natural que em certos casos, em que os proprietários têm menos conhecimentos técnicos e são "vítimas" de propriedades reduzidas, tenham optado pelo "abandono" das terras. Seria bom que as arrendassem. Não só para eles próprios, como para o retorno público que daí resultaria (sector ambiental, agrícola, social). Mas não pode ser uma regra, pois o próprio "abandono" pode ser uma opção do proprietário privado que apenas almeje a mera valorização da terra a médio/longo prazo. Desejo contra qual o Eng. Belmiro nada pode fazer!
Já bem diferente é o que ele poderá vir a promover. Sabe-se que terá "oxigénio" suficiente para uma eficiente gestão de stocks e inclusive para um salto tecnológico que lhe permita aumentar a procura, subir os preços ao mesmo tempo que diminui os custos de produção, mas há um pormenor que vamos falar nos próximos dias e que o Eng. se esqueceu. É que ele está habituado a oligopólios, mas o mercado agrícola é de concorrência perfeita!