Até há duas gerações atrás, as famílias com posses suficientes para viver em Lisboa e lá guardar um "pequeno prazer campestre" na Sociedade Hípica Portuguesa, em pleno Campo Grande, alimentavam, em troca de trabalho, outras tantas bocas que esforçadamente vieram a subir na vida. Hoje em dia, os descendentes dessas famílias, que se mantiveram fiéis à arte equestre, dependem financeiramente dos apoios dados pelas empresas dos descendentes que a sua família empregava.
Por sua vez, também a indumentária urbana dos frutos dessas gerações foram trocadas entre si.
O Homem social de Marx aqui não existe, como em quase tudo na vida, estamos perante o personalismo de Mounier.