Universidades e Politécnicos espalhados pelo país, distando míseros centímetros uns dos outros, repletos de cursos que só mudam no nome e que a maior parte deles fizeram sucesso nos anos 80. Quer num tipo de instituição, quer noutro, os docentes acumulam-se nas prateleiras, sendo que na realidade que melhor conheço (não quero generalizar) nem a tão desejada investigação realizam. As cidades que as albergam não as utilizam convenientemente e o mercado de trabalho tem horror à articulação com determinados teóricos doutorados. Procurar receitas próprias sempre foi tarefa ingrata e desprestigiante para muitas academias. E no fim,
quem paga, e aí estamos de acordo, é a qualidade, porque os salários, esses, com esta ou aquela dificuldade lá vão caíndo e a limpeza geral teima e tarda em ser feita!
P.S.- já agora, o plano tecnológico não tinha assento neste cenário desordenado?