Se a questão do aborto passa muito por uma prioridade invertida do Estado, o caso da distribuição de seringas nas prisões ainda maior flagrante é! Pois um Estado que proíbe a droga nas prisões, e bem, a meu ver, só pode ser apelidado de
Monty Pythons a partir do momento em que distribui serigas no dito estabelecimento prisional. E invertida está também a lógica das salas de chuto, porque em vez de se gastar dinheiro de contribuintes na prevenção e no tratamento, opta-se por esconder o problema, fornecendo o material indispensável ao seu consumo. Digam-me lá se não está tudo trocado...