Na sua génese, a Nova Democracia afirmava-se como uma daquelas lojas antigas que vendia desde sabão azul e branco a fivelas para cintos. Uma espécie de loja dos chineses numa analogia mais actual. Não se defeniu, não tentou criar um rótulo próprio, nem sequer roubou um a alguém. Achou que sendo tudo, poderia chegar a todos. Enganou-se. As tais lojas hoje rareiam precisamente por terem sofrido uma especialização na busca da qualidade a oferecer. O PND não seguiu essa receita e, tarde,
dá o seu último grito de sobrevivência. Aproveita-se de outros para sobressaír atrelado, mas parece-me que em almoços ninguém volta a cair!