Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Anéis de Crescimento (Ordem nas Ordens III)

Todos os contextos parecem impôr determinado sistema. Parece que a Humanidade tem de ser atravessada por movimentos, sistemas, segundo uma fase económica/social que desenha quase uma cronologia. É como se cada modelo correspondesse a um anel de crescimento de uma Sequóia Gigante. Mesmo que fraco, no nosso caso até prejudicial, o crescimento e o seu respectivo anel, teimam em registar-se. Jamais dão o salto directo para melhores dias. E vem isto a propósito do comentário do AA ao post anterior.
As Ordens têm primeiro que cessar esta sua intervenção desproporcionada, para que o Estado assuma esse papel num momento imediato. Depois teremos que assistir a uma reorganização do Ensino que acabe com os vícios existentes, e o passo anunciado pela OCDE com a formação de fundações parece-me ser positivo e nessa direcção. E aí, só depois de termos assimetrias limadas, fusões realizadas, mecanismos de competitividade desenvolvidos, e acima de tudo financiamento promotor de liberdade de escolha (empréstimos, cheque-ensino), poderemos abandonar as âncoras que conhecemos e retirar ao Estado, em definitivo, essa função. Passaríamos, aí sim, para uma lógica de mercado que não estivesse adulterada à partida e que prosperasse durante um único e largo anel de crescimento!
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:22

2Comentários:

para que o Estado assuma esse papel num momento imediato

lido com

definir numerus clausus, duração de ciclos, qualificações mínimas para o exercício de uma profissão

cheira-me a estalin... hum... jacobin.... ahm.... estat... bem.... sociali... errr... pois.

Porque "raios" é que entendes que não deve haver separação entre o Estado e a "sociedade profissional"?
Blogger AA, at 12:15 da tarde  
Eu não entendo que não deva existir separação entre o Estado e a sociedade profissional, entendo sim, que deve ser preparado esse novo paradigma. De nada serve sugar essas funções ao Estado se depois não tivermos o mercado constituído para ele próprio se regular. Daí estabelecer três momentos para o processo se firmar, onde o final, recai sobre esse mesmo mercado.
Blogger JMC - João Maria Condeixa, at 5:10 da tarde  

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