Todos os contextos parecem impôr determinado sistema. Parece que a Humanidade tem de ser atravessada por movimentos, sistemas, segundo uma fase económica/social que desenha quase uma cronologia. É como se cada modelo correspondesse a um anel de crescimento de uma Sequóia Gigante. Mesmo que fraco, no nosso caso até prejudicial, o crescimento e o seu respectivo anel, teimam em registar-se. Jamais dão o salto directo para melhores dias. E vem isto a propósito do comentário do
AA ao post anterior.
As Ordens têm primeiro que cessar esta sua intervenção desproporcionada, para que o Estado assuma esse papel num momento imediato. Depois teremos que assistir a uma reorganização do Ensino que acabe com os vícios existentes, e o passo anunciado pela OCDE com a formação de fundações parece-me ser positivo e nessa direcção. E aí, só depois de termos assimetrias limadas, fusões realizadas, mecanismos de competitividade desenvolvidos, e acima de tudo financiamento promotor de liberdade de escolha (empréstimos, cheque-ensino), poderemos abandonar as âncoras que conhecemos e retirar ao Estado, em definitivo, essa função. Passaríamos, aí sim, para uma lógica de mercado que não estivesse adulterada à partida e que prosperasse durante um único e largo anel de crescimento!
lido com
definir numerus clausus, duração de ciclos, qualificações mínimas para o exercício de uma profissão
cheira-me a estalin... hum... jacobin.... ahm.... estat... bem.... sociali... errr... pois.
Porque "raios" é que entendes que não deve haver separação entre o Estado e a "sociedade profissional"?