Quem são elas para definir
numerus clausus, duração de ciclos, qualificações mínimas para o exercício de uma profissão? Quem lhes deu poder para regulamentar sobre o SNS, sobre ordenamento do território, sobre política fiscal e administrativa, sobre justiça ou economia? E pior: se pensarmos que as Ordens são constituídas pelos docentes que mais influenciam uma instituição de Ensino Superior ou por directores de empresas que lhes interessa interferir em determinadas linhas legislativas, estaremos a fomentar os lobbies que tanto a generalidade dos mortais critica. Não quero generalizar, nem transmitir a impressão que sou a favor de incompatibilidades de funções, mas julgo ser também este um argumento pesado na defesa da diminuição das competências das Ordens Profissionais. Who's with me?