Se há algo que me caracteriza totalmente é o meu DNA. Bem sei que o seu resultado, o meu fenótipo, ainda assim, sofre ligeiras modelações pelo ambiente, mas fora isso é tudo aquilo que me define e caracteriza. Nada tenho mais meu, que Eu próprio.
E talvez por essa mesma razão, sinto que estou a ser invadido no mais íntimo da minha privacidade quando
preparam um banco de dados de DNA para combate à insegurança. Agora, sob o seu pretexto vale tudo: diminuem as minhas escolhas apoiados na segurança alimentar, violam a minha privacidade bancária, limitam e estorvam a minha viagem turística, corrompem o meu computador e, no limite, propõem-se a apontar num post-it a minha fórmula para qualquer lunático um dia mais tarde a roubar e clonar. Se o mundo já só tinha a perder com um JMC, imagine-se com uma dúzia deles…É que há mentes facínoras capazes de tudo!