Para nós que assitimos a este debate sobre o aborto e que nele participamos activa ou passivamente, nunca deixará de existir uma barreira que acarreta grandes dificuldades em transpôr. Nunca será, independentemente da nossa posição, um processo que não origine reflexão entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Mas para aqueles que agora, ou mais tarde, nascem, caso ganhe o SIM, a discussão poderá não existir. Essa distinção poderá não vir a ser feita. O aborto pode vir a ser banal. Será esse o propósito do SIM?
Pode essa discussão passar a ser muda e a originar indiferenças perante a reflexão?