Não podia estar mais de acordo com o
André Abrantes Amaral e com este post que deixou n' O Insurgente.Enquanto católico, acredito que a missão da Igreja está acima de qualquer Estado e com ele não se deve nunca imiscuir. Mas há, sem dúvida, uma tendência tenaz para, nos dois sentidos e mutuamente, estreitarem relações.
A responsabilidade é sem dúvida dos católicos, que existindo em diferentes facções e movimentos político-partidários, tentam modelar as relações Igreja-Estado à sua maneira, mas sem nunca as separarem totalmente. Inclusive, os mais laicos, ou aqueles que assim se afirmam, não resistem à tentação de dar espaço para a benção no dia da inauguração. Tão certo como o champanhe!
E pior, chega a existir por parte de muitos católicos a aceitação de determinadas directrizes e leis estatais, como se de mandamentos se tratassem. A confusão é de tal ordem que chegam a dar menos importância às tábuas de Deus, que às leis co-redigidas por Cerejeira.
Sem dúvida que
"Os católicos devem afastar-se do Estado, realizando fora dele a sociedade em que acreditam.Até porque já deviam ter percebido que este Estado laico, que é uma armadilha para qualquer pessoa, maior armadilha se torna para qualquer um dos católicos.
P.S. o & comercial não é por acaso.