Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.

segunda-feira, março 26, 2007

50 anos

da União Europeia. Ao ritmo que andamos e porque quem temos sido representados, talvez no próximo "Grandes Portugueses" não haja ninguém em quem votar. Talvez o formato seja mais lato e tenha de ser os "Grandes Europeus". Talvez até lá o paradigma federalista tenha já tomado conta do terreno e as nações estranguladas por dinheiros, negociações e legislação cada vez mais interventiva e proibicionista, tenham deixado de existir. Talvez até lá os nacionalismos que davam lugar a guerras e batalhas, tenham sido substituídos por um europeísmo ainda mais perigoso! Afinal de contas já rumámos muito para além daquilo que era a vontade no berço. E se não acautelarmos toda esta sobreposição de poderes e não mantivermos e melhorarmos uma europa de nações, podemos ter garantias que o perigo volta às primeiras páginas dos jornais!
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:26

3Comentários:

Este comentário foi removido pelo autor.
Blogger Catwoman, at 2:43 da manhã  
sao demasiados "ses" e duvidas e muito poucas certezas! E' facil ser velho do restelo sem se explicar porque... Que perigos sao estes do Federalismo que sao muitos mais perigosos que os nacionalismos europeus que mergulharam o velho continente em consecutivas e recorrentes conflitos que para alem do mais foram sempre em crescendo (em magnitude, abrangencia, severidade)?

Vivemos numa epoca em a Bulgaria, Hungria e outros paises da antiga cortina de ferro encontram identidade comum suficiente para se juntar ao Clube da Europa. Hoje o tema de discussao nao e' se a Turquia deve aderir, mas sim saber quando! Nao conheco melhor prevencao para conflitos e nem melhor forma de dar ao mundo a "2a" super-potencia que este tanto necessita.

Deixemo-nos de saudosismos e saibamos entender os ventos de mudanca e os sinais dos tempos!
Anonymous Anónimo, at 3:06 da manhã  
não é ser-se velho do Restelo, pois não me afirmo contra a Europa, mas julgo ser importante um grau sério de cautela. Se aniquilarmos as Nações dentro de um projecto europeísta teremos com toda a certeza uma instabilidade resultante da perda de poderes. Nem falo de soberania, nem de cultura, nem nada pós-westefaliano, mas sim, estritamente, de poder. É o equilibrio de poderes que mantém a estabilidade até agora edificada. É essa estabilidade que permitirá à Europa assumir-se enquanto 2ª super-potência global. E é essa estabilidade que possibilitará fazer face aos desafios vindos dos EUA. No dia em que estivermos em confronto interno, por perda de poderes nacionais, a Europa deixará de poder alcançar aquilo que o anónimo tanto deseja.
Blogger JMC - João Maria Condeixa, at 4:10 da tarde  

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