São coisas diferentes.
Os Centros de validação de competências atribuem equivalências aos 9º e 12º ano. Fazem uma análise do percurso profissional do candidato, uma entrevista, propõem-lhe duas ou três acções, curtinhas porque eles não aguentam muito, e pasam o certificado. Fica a constar que determinada pessoa apresenta certas competências, que a maioria dos formadores nem deve saber o que significam. Dessa forma anuncia-se para dentro e para fora o sucesso educativo.
O exame ad-hoc sempre existiu. Mudaram as provas e a idade baixou 2 anos. Esse tem o objectivo de encher as universidades, principalmente as privadas que oferecem aulas em período pós-laboral. Sairá alguém com curso? os responsaveis respondem que será responsabilidade das universidades.
A primeira medida (reconhecimento de competêcias) será uma forma do povo responder à reforma das carreiras da função pública. Todos os que forem espertos mandarão o ministro dar uma volta esborrachando-lhe no nariz a equivalência ao 12º ano. Venha o novo ordenado!
Qualquer destas medidas não mexe na escola tal como vai andando. Confundir com passagens administrativas é propaganda. O público-alvo é bem diferente. Que existe facilitismo na escola é verdade mas não são estas medidas que o aumentam, até agora.

MJP,
Felizmente conheço os centros e reconheço-lhes a importância que me parece adequada, no entanto articulando as duas possibilidades que apresentei, torna-se possível alguém sair desses centros e ingressar no ES. Só isso! Se não é uma espécie de passagem administrativa, está lá mto perto. Até porque esses exames de admissão nas universidades estão bastante facilitados, tal não é desespero por alunos, receitas, etc.