Amanhã, enquanto jovem que dizem que sou e que eu próprio, contrariando as minhas entradas, admito convictamente ser, estarei presente na Assembleia da República para discutir o futuro da Europa. Pretendo ver discutida a mobilidade, o tratado, a presidência portuguesa e as chachadas do costume, mas, não sei se resultante do momento que vivemos, aquilo que mais quero ver focado é o futuro da política fiscal na Europa a 27.
Só concebo competitividade a uma escala global, se existir competitividade interna entre os 27 países-membros. Uma competitividade que espevite um espírito arisco e ele próprio desejoso de concorrência. Algo que instigue a vontade de ir à luta.
No dia em que a política fiscal de cada Estado for decidida por Bruxelas deixaremos de ter uma Europa forte. A distância entre a UE e a sociedade aumentará, as taxas serão mais e mais perversas, pois o julgamento pelos votos nunca será tão directo, a mais valia das características de cada país esbater-se-á e deixarão de ser necessárias estratégias de vivência mercantil.
Quero que cada país reaja a cada obstáculo que encontre. Que encontre soluções diferentes. Caminhos alternativos. Mesmo tendo a desgraça de política fiscal do nosso país, prefiro este modelo. Quanto mais não seja, por me sentir com mais capacidade de a fazer mudar.
Todos juntos e iguais seremos mais, mas não seremos melhores!