O maior senão das eleições intercalares em Lisboa é o tempo de antena que têm disponível. Não havendo muito mais assunto para tratar, não tendo os presidentes dos partidos para enquadrarem a questão municipal no panorama nacional ao mesmo tempo que saltitam de concelho em concelho e estando a maioria das pessoas a marimbar-se para o que dizem os candidatos, existe a tentação de cair em grandes asneiras para captar a atenção:
- casamentos gay nos paços do concelho;
- vouchers municipais para bêbados;
- slogans sobre siglas que foram anteriormente trocadas;
- Salas de Chuto móveis;
- auto-afirmação de arautos da justiça e do combate à corrupção, sem necessidade de proposta;
- Municipalização de prédios devolutos;
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Como se fosse disto que Lisboa está sedenta!