Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.
quinta-feira, julho 12, 2007
A frase
"O estado social não é a liberdade: é o controlo, pelo poder político, da vida de cada um. E o que o Governo faz, neste momento, é o necessário para manter e reforçar esse controlo."
Através de anteriores constatações, é possível reparar que Estados com mão menos pesada não souberam controlar da melhor forma as tais "pessoas". Claustrofobia pelos vistos é necessária, nem que seja para assustar os portugueses, de forma a que estes apertem o cinto e aprendam a controlar os seus actos, os seus trabalhos, as suas vidas. Pena é ainda não se terem todos dado conta que a preguiça não leva a lado nenhum... Só criticam mas ninguém faz por mudar... E não é só com abanões do Estado que vamos lá. Isso serve apenas como empurrão! Critiquemos menos e trabalhemos mais! Falando de um Estado rígido, Salazar inicia essa rigidez a partir da educação, incentivando uma educação não facilitada, tanto nas escolas como em casa. Hoje em dia torna-se difícil educar, tendo um ministério que só facilita e nada exige...
Aproveito para deixar a pensar o porquê: "Quase três em cada quatro alunos do 9º ano tiveram negativa no exame nacional de Matemática, um resultado abaixo do registado no ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação.", in Público.
Sofia, utilizar a falta de rigor, de exigência, de brio profissional e de outros problemas de hoje,para reclamar uma mão mais pesada, parece-me um argumento extremamente perverso. As alternativas existem sem essa desmesurada intervenção estatal, sem Ministério, bastava, num primeiro momento, que dessem autonomia às escolas para escolherem o seu projecto educativo. O rigor resultaria das escolhas dos pais, da concorrência entre escolas e da posição destas no mercado de trabalho ou nas entradas para o Ensino Superior. A pior das desculpas é um Estado que para "proteger" só coloca algemas
Estás a falar de colégios e não de escolas, visto que os pais têm uma opção de escolha muito limitada, visto só poderem colocar os filhos em escolas na zona de residência e (agora) local de trabalho. E esse feito só iria fazer com que os professores facilitassem a vida aos alunos de forma a obterem melhores resultados. Em vez disso. acho que a opção passaria por voltarmos à era dos exames nacionais desde a primária (exames de antigamente, não aqueles em que os paizinhos de agora se queixam da dificuldade que os filhos ultrapassam para estudar a simples tabuada... Lengalengas!)... Isso sim era exigência! E é a essa educação a que me refiro... Ainda me lembro bem das reguadas que levei sempre que falhava a tabuada (isto na segunda classe) e das orelhas de burro que me fizeram usar todo um dia em pé no estrado por não ter feito os trabalhos. Chamem-lhe o que quiserem, mas a verdade é que hoje em dia tenho a noção de que o que aprendi foi muito graças a essas atitudes e nunca faltei ao respeito a nenhum professor, ao contrário do que se vê hoje em dia (o que depois se repete em casa e fora dela).
O problema é pensares q estou a falar de privados. Eu quero aquilo que disse no sector público! E acredita que as notas não passariam a ser compradas. Basta pensares nalgumas instituições de ensino privado, onde as notas qse se compram, sem q isso faça delas melhores. Antes pelo contrário, o mercado de trabalho olha esses licenciados com desconfiança. Seria, então, uma questão de escolha!
(Carreira)
(http://www.cegueiralusa.blogspot.com/)