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AMN n'
O Insurgente:
"Mas José Sócrates pode lembrar-se disto. Disto e muito mais, que a esquerda goza da insuportável presunção de bondade e candura. Uns risinhos aqui e ali, um abanar de ombros, uma palavrinha mais amarga e já está. Tudo se passa como se o governo não tivesse recorrido a técnicas de propaganda de regimes totalitários. Coitado. Foi um deslize, uma ideia infeliz, mas coitado do homem, não fez por mal, que ao PS ninguém dá lições de liberdade e democracia e amor ao povo."
[...]
"Vai daí, deu-lhe para encenar inaugurações sem povo, encenar manifestações com povo não lisboeta e, agora, encenar criancinhas adoráveis recebendo computadores. E é isto que temos. Um governo que encena. Como La Feria, em que tudo canta e pulula muito alegre pelo palco, também o governo canta e ri a bandeiras despregadas, como se o país não passasse de um cenário de papel."