Um país não consegue andar para a frente enquanto, sob a luz de uma pretensa igualdade, sempre virtual, se recear que o rigor seja factor de exclusão. Quem o teme, é uma deputada socialista que perante
isto só pode ser obrigada a admitir que a falta de exigência existe e está para durar, não vá a exclusão começar!
Prefiro até pensar que foi por birra partidária que a proposta do CDS-PP, para criar exames nos 4º, 6º e 9ºs anos, não passou. Antes isso que um espírito tão grotescamente enviesado!
Mais cedo ou mais tarde a criancinha vai crescer. Mais cedo ou mais tarde vai ter obstáculos à frente. Aliás, mais cedo ou mais tarde vai colocar a hipótese de estar a ser vítima de exclusão. E só se estiver preparada. Só se tiver assimilado realmente algo, ao mesmo tempo que aprendeu a transpôr obstáculos, é que conseguirá responder que muito provalmente está a ser vítima de algum tipo de exclusão, mas que isso não a amedronta, nem a faz vacilar!