Durante o período de transição de Moçambique para a Independência, realizaram-se várias sessões de esclarecimento nas escolas. Numa delas, na antiga Lourenço Marques, levada a efeito por professores da ex-União Soviética, os alunos queixaram-se de um sistema de ensino que, na sua opinião, contemplava um exagerado número de provas de exame, culpando, com isso, um sistema de ensino opressor classificado de fascista. Os soviéticos quiseram saber o montante de provas de exames até ao ingresso no ensino superior. Em resposta, os alunos enumeraram o respectivo rol. Aí, retorquiram: “No nosso sistema de ensino, a avaliação inclui um maior número de exames”. E concluíram: “Por isso é que caminhamos na vanguarda da exploração espacial!”Adenda: para os mais "distraídos" não se propõe neste último parágrafo qualquer regime totalitário e o seu método de ensino, propõe-se sim, que exista uma cultura do mérito, de avaliação e consequência.