Relembro, com alguma saudade, admito, os tempos nervosos de um jogo de sedução. São tempos em que a argúcia é explorada, em que a estratégia deverá ser bem planeada e os argumentos, no espaço e no tempo, deverão ser bem utilizados.
Uma das melhores características para se jogar esse jogo passa por uma boa capacidade de encaixe: ter a elasticidade necessária para receber as más notícias ou os maus indícios sem que se quebre o vaso do optimismo e da esperança.
A outra das ciências que se deve desenvolver para sobreviver ao jogo da sedução e dele sair vencedor, é difícil de manusear, pois deverá ser utilizada na exacta medida: a paciência. De Job ou quanto baste, certo é que, dependendo da circunstância, tem sempre uma respectiva proporção a utilizar.
O que não deixa de ser impressionante é a semelhança entre o jogo da sedução e o mercado de trabalho!