Quando era miúdo lembro-me de vibrar com esta altura do ano graças aos intervalos que passavam a anunciar todos os brinquedos e mais alguns entre desenhos animados . Não havia Toys"r"us, nem prateleiras de hipermercados cheias como acontece hoje em dia, pelo que os anúncios eram autênticos tesouros do Ali-babá para a rapaziada mais nova. Mas, se naquela altura gostava, já hoje, invadirem a minha caixa de correio electrónico, bem como a tradicional, para despejarem tralha e mais tralha, é coisa que não acho particularmente piada. O consumismo do Natal só é giro e só tem piada quando somos miúdos e nem sequer sabemos dizer consumismo, quanto mais explicar o conceito.