O meu problema com a liberalização das drogas leves é o aumento da permissividade ao consumo, numa lógica de prevenção e atenção pela geração mais nova. Na lei do tabaco o erro que aponto é não ter sido dado o espaço para o proprietário definir o seu negócio, possibilitando a escolha ao cliente,sem afectar ninguém... Não me sinto, enquanto fumador, especialmente privado da minha liberdade. Posso fazê-lo em casa sem prejudicar terceiros. Ainda assim te digo que tenho as minhas dúvidas, encontrando prós e contras, quer quanto à liberalização, quer na actual lei...a ver se as aprofundo aqui!
O Governo inlgês acabou de penalizar o consumo de canabis, sob pretexto das mais recentes investigações terem evidenciado maleficios até à data desconhecidos. Da simples advertência policial, um cidadão agora no Reino Unido pode incorrer a uma pena máxima de 5 anos. Apenas para que conste. Quem anda em contra-maré? Um abraço
Mas continuam a achar que é proibindo que se resolve um problema? O consumo de canabis tem os seus problemas, o tabaco tem os seus, as gorduras têm os seus, os teores de sal tem os seus e por aí fora. Desde quando devemos nós fazer dos imperativos morais regras que limitem a liberdade de cada um? Deve ser o senso comum de cada um a determinar os limites com um estado que deve intervir como entidade reguladora. Nunca deve dissuadir quem gosta de fumar, quem gosta de beber e quem gosta de fumar canabis. E não confundam canabis com outras drogas. É alucinogénica, mas não cria dependência e nunca ouvi nenhuma estória de alguém que rouba para comprar canabis. Com o tempo veremos que está errado...
Um abraço