O drogado de que já várias vezes vos falei, um morto-vivo que protege a entrada do meu prédio de um qualquer ataque jeová, pediu-me hoje a sua comissão mensal pelos estacionamentos que afirma ter assistido com técnica e especial empenho. Lá lhe dei a moedinha de Março. Em tom de desabafo diz-me ele: "Este país vai de mal a pior. Há uns tempos atrás, por esta hora, já tinha conseguido comer!" Presumo que não se referisse a comida, mas sim ao cavalo que o teima em manter vivo...ou morto!
Como podem ver, até os mais agarrados têm a sua própria análise do custo de vida. O cabaz de bens essenciais é que é diferente. E as receitas também. Já o queixume, esse, também já lhes bateu à porta!