Até na política a nossa vizinha Espanha segue à frente. Dá-se primeiro lá, aquilo que acontecerá por cá: Zapatero perde a maioria absoluta e o PP español, principal partido de oposição, não chega mais longe por falta de uma figura capaz. Sócrates e Menezes -caso se aguente até lá- não precisam de lançar as cartas.
O Zapatero não tinha a maioria absoluta. E neste momento reforçou a sua votação, assim como o PP.
O que aconteceu foram acordos com os partidos autonomistas, sendo que recebendo mais autonomia para a Catalunha e Pais Basco os mesmos viabilizaram politicas dirigidas ao todo Espanhol.
A falta de maiorias absolutas, como se viu no tempo do Engº Guterres e do Dr. Barroso, apenas levam a que se tenha que entrar no “negócio” mais ou menos descarado, o primeiro com Daniel Campelo o segundo com Paulo Portas.
Ao fim deste tempo todo, não achando que nenhum tenha sido o ideal, acho que o primeiro negócio foi bem melhor para o pais que o segundo.
Tem piada que criticaram Guterres por ser mole e agora criticam o Sócrates por ser duro. Quem é que pode ser padre numa freguesia destas.
Tu que sabes a minha opinião de há muitos anos sobre a questão dos Professores deves imaginar que considero que valem a pena certos sacrifícios para fazer esta reforma.
Um grande abraço, gosto de te ler.
Natanael Vinha