Este fim de semana foi recheado e eu pouco tempo tive para vir postar. Fiquei retido, e bem, numa discussão que muitos deveriam experimentar: fiquei nas
Jornadas da Constituição.
Perdi assim a oportunidade de ver 100 mil professores a exigirem a demissão de uma Ministra que tem sido autista, prepotente, pouco rigorosa, mentirosa, injusta, arrogante e incompetente.
Todos os 7 pecados que me pareceram o suficiente para também eu pedir a sua demissão. E isto ainda em Março! Entretanto foram-se somando erros e más políticas que agravaram a sua situação e que pedem, de forma incontornável, a sua cabeça.
O azar é que Sócrates não pode aceitar, nem promover a sua demissão. Perdendo esta Ministra, Sócrates perde toda uma marca de arrogância pseudo-reformista que pretende manter. Já perdeu as outras, não pode perder esta. Mesmo que com isso seja a educação a sair prejudicada.
O governo está a cair em fragilidades e cansaços sucessivos e só não caiu neles mais cedo graças à presidência da União Europeia. Esta Ministra mostra-se como o último reduto de uma marca. De uma marca má, falsa, propagandística, mas de uma marca. Saindo ela, assistiremos ao principio do fim da maioria de Sócrates. Para que não o faça e a ebulição social não aumente, Sócrates terá que recuar. Saberá fazê-lo? Conseguirá acumular recuos sucessivos em áreas tão distintas e tão próximas no tempo?