Há uns séculos atrás, quem tinha um império, por muito atroz que fosse a geri-lo, ia aguentando os apertos e mantinha-se na liderança da corrida durante uns anos confortáveis. Entretanto, e aí os portugueses ajudaram, as trocas comerciais fizeram-se sentir com maior intensidade e as alterações à lista dos mais-poderosos começaram a surgir com maior periodicidade.
Nos dias que correm, essas mutações são cada vez mais notadas, frequentes e até desejadas: é sinal que estamos a trabalhar todos com todos e que a concorrência é forte e que o mercado se vai globalizando atingindo, inclusive, terras que se fechavam sobre si próprias, como a China.
Agora que monstros adormecidos acordaram, é tempo de perceber se o G8 abre novas vagas ou se - e a mim parece-me justo, embora possa complicar as tomadas de decisão a longo prazo - se fazem substituir os destronados pelos emergentes que conquistaram, de forma igualmente legítima, o seu lugar.
Teremos os 8 actuais, 8 com algumas alterações ou abrimos novas vagas e aumentamos o grupo para G10 ou G13?E se aumentarmos, uma pergunta fica no ar: admitem, finalmente, que o capitalismo disseminou riqueza pelo globo?