Como fui mal interpretado, vou esclarecer ao que me referia
neste post. Roland Berger identificou 19 "padrões" (as tais gavetas) de consumidor, de maneira a conseguir traçar segmentos de mercado para planear estratégias de marketing. Essas 19 boxes, que sendo relativas ao género de consumo, não deixam de ser também boxes de pensamento, são rígidas com um propósito: definir nichos de mercado onde a empresa/partido/órgão de comunicação social poderá apostar.
O que se passa é que eu não acredito numa rigidez dessas, muito embora compreenda o propósito e a ferramenta útil que se pode tornar. Acredito que o ser humano que hoje habita um nicho de mercado poderá e deverá habitar outro amanhã, se assim o desejar, sem que isso gere espanto! E pode, e aqui é que eu vejo a maior das naturalidades, habitar nichos diferentes em simultâneo (a tal complexidade humana que falava anteriormente). O ambiente não molda só o nosso fenótipo, felizmente cobre outras áreas que vão desde o voto, ao próprio mercado e, no caso concreto de que falo, até preferências de consumo!
Abraço