Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Esquizofrenia social
As pessoas levam o dia, e bem, a queixarem-se do Estado lhes sugar 40% do suor; a queixarem-se da carga fiscal que lhes aperta a carteira, dos elefantes brancos que foram e vão ser feitos, dos desperdícios públicos que podiam ser quase luxos privados, do peso do Estado que os asfixia, disto e muito mais, mas, no fim, quando lhes aparece uma sondagem sobre a proposta de Luís Filipe Menezes para retirar publicidade à RTP votam a favor. Eu garanto que não percebo!!
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:12
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O corporativismo pode sair caro
Como alguns saberão vim dar um salto a Évora nestes dias. Vejo que o reboliço dentro da Universidade é algum, o que não deixa de ter piada: na altura em que alguns estudantes alertavam para a necessidade de a Universidade aumentar a sua eficiência ao invés de aumentar as propinas de forma desequilibrada com o objectivo, exclusivo, de suportar os custos correntes -onde uma grande fatia eram os salários de uma catrefada de docentes- havia quem se risse, gozasse e discordasse com algumas atitudes que apelidava de "exageradas".
Sendo ou não exageradas, a verdade é que fazem agora o mesmo!
E eu cá estou a rir-me! Pena que no meio de tudo isto estejam os mais esforçados a ser corridos e uma Universidade, que é histórica, parada no tempo!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:59
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Dêem um prémio ao homem
Menezes diz que com o aumento - e aproveita para frisar que é da responsabilidade dos socialistas- da taxa do audiovisual consegue retirar a publicidade da RTP. Pena que não pense numa solução que elimine ou reduza a dita taxa. Ou será que a total dependência do Orçamento de Estado de uma televisão estatal lhe dá assim tanta tranquilidade na eventualidade de algum dia substituir Sócrates?
Por favor, dêem um prémio ao homem por conseguir ser pior que Marques Mendes!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:32
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quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Estranha noção de liberdade (2)
Falta pouco para os que se sentem mais felizes e mais livres, depois de terem sido obrigados a reduzir o consumo de tabaco, ficarem ainda mais livres e felizes: é que não deve tardar a regulamentação sobre o tempo limite para cigarradas à porta das empresas.
E aí vão ficar tão contentes que nem se vão lembrar que tudo teria sido mais simples, se em vez desta lei fundamentalista, se tivessem criado zonas de fumadores com extracção de fumo que possibilitasse a todos viver em saudável harmonia sem colocar em causa a produtividade!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:51
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Bitoque sem espinhas
Isto só pode ser verdade se o bitoque for considerado peixe, de outra maneira não acredito!
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:47
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segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Ele vai lá
Por um lado, embora ache que já tarda em reconhecerem Johnny Depp como um grande, mas grande actor, não deixo de ficar aliviado por este não ter ganho ontem a estatueta. Por muito que tenha gostado de Sweeney Todd, acho que Johnny Depp consegue fazer muito melhor e ganhar mais tarde, com um papel bem mais forte, um ou dois óscares com muito maior impacto. É preciso é ter calma.
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:15
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Best scene
A propósito dos óscares: devia existir uma estatueta para a melhor cena. Se existisse, o vencedor deste ano seria para "Atonement" e esta cena em que Keira Knightley fuma um cigarro cá fora com um vestido verde, também ele digno de óscar.
Perfeito, perfeito, seria toda a cena com um quilinho a mais!
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:56
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domingo, fevereiro 24, 2008
Estranha noção de liberdade
Dizia Dostoievski, sobre outra coisa qualquer que não a actual lei do tabaco, que o Homem é um ser que se habitua a tudo. Não deixa de ser verdade. Veja-se a quantidade que deixou de fumar ou reduziu drasticamente com a chegada da nova lei e que se sente feliz e mais livre por isso!
Atenção: não discuto aqui os malefícios do tabaco, nem se ele nos torna mais cinzentões, menos joviais e alegres ou felizes. Discuto sim, a noção de liberdade adquirida por ter diminuido o consumo sob uma condição, quando o podia ter feito, caso fosse realmente livre e assim realmente o desejasse, sem estar debaixo dessa norma que vincula todos ao mesmo modelo.
Eu sou livre por cada cigarro que decido não fumar, não por aqueles que me são proibidos!
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:07
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sexta-feira, fevereiro 22, 2008
No início era a Ala
No início era a Ala. E o problema era existir essa Ala que colocava em perigo os princípios de um partido. Como se essa Ala, que agora tinha nome, nunca tivesse existido. Como se as pessoas que a compunham nunca tivessem participado.
Mas com a constituição dessa Ala surgia, dizia-se, uma agenda escondida, umas ideias liberais a tocar o libertário, a defesa de bandeiras que ultrapassavam a esquerda pela direita e mais uns tantos mitos e fantasmas à solta. Quando no fim a Ala apenas pretendia dar a sua perspectiva ao partido. Uma perspectiva liberal, não-socialista, não-estatizante, assente no reconhecimento e valorização do indivíduo e da sua liberdade. Uma perspectiva que não se propunha a ser o partido, nem dele ver excluído fosse o que fosse, mas sim, uma visão, entre tantas outras, da sociedade no partido.
Claro que poderia gerar confusão e discussão. Sobretudo num partido que, graças à liberdade que se pode respirar, já alberga, ao contrário do que muitos dizem, tanta diversidade. Desde os que nele se encontram por não poderem votar mais à direita, aos que com ele misturam Estado-Igreja-Partidos, aos outros, que acreditam no suporte fundamental do Estado-providência, passando pelos saudosistas monárquicos e pelos liberais da Economia e conservadores nos costumes, até aos yuppies do consumo imediato, todos acabam por partilhar um máximo divisor comum de valores e ideias. Todos compõem um partido com possibilidades de crescer.
Mas se no início era a Ala, depois foi a própria constituição das correntes, sendo a dimensão do partido, a principal razão de crítica. Ora a explicação reside aí mesmo: através das alas pretende-se abrir mais o partido à sociedade civil, encontrar novas caras, novas experiências, pretende-se crescer! Será errado e ilegítimo? Pretende-se quebrar com rótulos e com assombrações que vêm desde o seu nascimento e que nunca tiveram razão de ser, muito embora, nalgumas situações, se tenham agravado. Além de que, em casa de italianos, com tanta diversidade já falada, talvez seja mais fácil trabalhar assim, não vos parece?
E no fim, não é natural, não é saudável existir a Ala Liberal?
Também publicado no blog da Ala Liberal
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:26
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Novos modelos para Louçã
Em vez daquele modelo de Gestor, Louçã tinha captado mais atenções se tivesse utilizado estes modelos. E aí garantia que as pessoas iriam perceber bem o nível das assimetrias.
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:54
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quinta-feira, fevereiro 21, 2008
De volta às corridas (3)
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:31
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Francisco Lucas Pires
Há figuras incontornáveis da história dos partidos portugueses, com as quais se concorde ou não, que obrigam a alguma admiração, respeito e acima de tudo abertura para os compreender. Dou muitas vezes como exemplo extremo o de Álvaro Cunhal que, tal como muitos já saberão, em praticamente nenhuma matéria política me é possível concordar. Ainda assim não deixo de admirar certos aspectos da pessoa, do desenho, da escrita.
Outros há, em que a proximidade política é maior e a admiração se torna mais fácil. Para alguns até, mais coerente. É o caso de Francisco Lucas Pires.
10 anos sobre a sua morte aparece um
blogue, pela mão dos seus filhos, que pretende ser uma homenagem.
Uma homenagem com textos e momentos de Lucas Pires. Uma oportunidade para quem o quiser compreender.
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:01
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quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Costa(s) Quentes
Aquilo que se pode retirar das conclusões, ou antes, do chumbo do Tribunal de Contas ao pedido de empréstimo da CML é que poderiam existir dois momentos. Ou havia empréstimo e só mais tarde entrava em acção a ajuda do governo central, que é como quem diz: "Paga, contribuinte". Ou então, não há empréstimo e o que acaba por acontecer no imediato é como quem diz: "Paga já, contribuinte".
Num ou noutro cenário, Costa acaba por ter as costas quentes para resolver o problema.
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:35
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Proxy, POP3, Rooter - A vingança
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:31
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terça-feira, fevereiro 19, 2008
América do Sul Fidelíssima
Não percebo a surpresa pelo que se passa em Cuba. Já era mais que esperada esta renúncia de Fidel. Até porque ele já tinha deixado um sucessor: bem sei que noutro país, já no continente, com uma farda mais garrida, mas ainda assim um sucessor que promete estar a altura. Conquanto não o mandem callar, é claro!
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:01
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Não apanhei o nome do senhor...
Eu bem tentei mas não consegui ver a entrevista a José Sócrates. Na minha televisão àquela hora e na SIC aparecia o Primeiro-Ministro de um país onde tudo, desde a Educação à Economia, passando pela Saúde e Política Governativa, era bom, bem feito e modelo a exportar. Esse senhor nunca seria o José Sócrates de Portugal. País onde tantos estão insatisfeitos e onde já se teve de mudar o titular da Saúde por causa dessa insatisfação e onde a Ministra da Educação tanta azia cria a tanta gente. É impossível ser o mesmo pois o governo daquele senhor tudo fazia bem, inclusive cumprir o que prometera no programa eleitoral. Já o nosso...
Mas enfim, vou ver se alguém gravou...
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:37
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segunda-feira, fevereiro 18, 2008
E tu, de que lado estás?
Como as coisas por cá se definem:
O Kosovo torna-se independente. Os EUA reconhecem a independência do novo Estado. Como consequência desse reconhecimento e do apoio prévio que foi dado pelos Norte-Americanos, o Bloco de Esquerda mostra-se contra um reconhecimento por parte de Portugal. Também a Rússia já se mostrou contra essa independência e o PCP, claro, "em nome de princípios como a salvaguarda dos direitos humanos ou a salvaguarda da integridade territorial dos Estados", fez o mesmo, como não podia deixar de ser.
Não fosse eu achar que não percebo o suficiente sobre o assunto para me manifestar a favor ou contra, se seguisse estes métodos utilizados já teria uma posição, mas, felizmente, a sensatez obriga-me a estudar o assunto.
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:40
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Raro, mas existe!
É impressionante, eu sei, mas acabei de ver um relâmpago neste Inverno. E ouvi o trovão. Duas coisas raras, mas que existem. Só espero é que não apareçam também no Verão, pois já bastou no ano passado!
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:17
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sexta-feira, fevereiro 15, 2008
FP-25
Os "democratas" das FP-25 foram esquecidos por muitos. Por outros até foram glorificados, veja-se o caso de Otelo Saraiva de Carvalho, pá. Já uns, por esta ou outra razão, não os querem, nem podem, esquecer, pois sabem que a justiça ainda está por cumprir:
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:21
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Ala Liberal (2)
A Ala Liberal do CDS-PP já está acessível a quem a quiser subscrever. O primeiro subscritor é Pires de Lima e a declaração de princípios pode e deve ser lida por todos. No fim só assina quem concordar. Felizmente vão sendo muitos. Aqui fica o link:
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:01
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quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Um ano (2)
No seguimento do post anterior, facilmente conseguimos perceber três coisas:
O
Sim queria aborto legal, seguro e raro. Conseguiu a primeira, a segunda é para inglês ver e a terceira é, infelizmente, para rir.
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:22
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Um ano
Passado um ano sobre o referendo ao aborto há duas importantes considerações a registar:
Os abortos de vão-de-escada, cujo o fim estava previsto pelos defensores do Sim, mantiveram-se e não se perspectiva que passem para a legalidade. Por seu lado os abortos feitos em Espanha pelas "famílias com posses e hipócritas", principal objecto da crítica do Sim, são agora pagos por todos nós.
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:03
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terça-feira, fevereiro 12, 2008
Dakar já tem novo lema
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:18
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domingo, fevereiro 10, 2008
De volta às corridas (2)
Aqui vão mais algumas notícias ao velho estilo do tempo em que vivia o verdadeiro James Bond:
&
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:42
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Commodities
O pânico sobre o aumento do preço dos cereais tem razão de ser. Só não me parece que esteja já tão directamente ligado aos biocombustíveis, como alguns fazem crer. Dependerá sobretudo dos maus resultados agrícolas que se fizeram sentir em grandes produtores como os EUA e Canadá. Ainda assim, se se quiserem melhorias talvez fosse bom começarmos por aqui:
Quanto mais medidas são criadas para criar um modelo de plástico extremamente frágil, mais impactos negativos se dão sobre a carteira das pessoas. As culturas energéticas, por exemplo, devem concorrer no mesmo patamar que outras e não devem ser beneficiadas. Só se produzirão nos sítios onde forem economicamente rentáveis, pois tudo o resto serão artificialidades que o consumidor acabará por pagar.
P.S. promento voltar a este assunto brevemente!
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:17
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sexta-feira, fevereiro 08, 2008
De volta às corridas
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:17
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quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Quando avaliar fica bem
Sou totalmente favorável à avaliação, mas gostava que ela fosse consequente, lógica, rigorosa e já que estamos em época de simplex, o menos burocrática possível. Ora ao que parece e do que me chegou aos ouvidos, esta avaliação dos professores não é nada disto. O que me deixa, vá, indignado pois é mais uma indignação entre outras que aponto a esta Ministra da Educação. Mas adiante.
A avaliação que consiste, em parte, numa carga burocrática de papelada a preencher pelos professores com sumários e programas que se sabe não irão cumprir na totalidade, peca por 1) começar no terceiro período. Quase anedótico. 2) Ser feita por professores colegas da mesma escola 3) Avaliador e avaliado poderão não ter a mesma área de docência: o caso que conheço é o de um professor de geometria descritiva estar a ser avaliado por um professor de educação física. E este, enquanto avaliador, é avaliado por um outro professor de artes. Digam lá se não esta Ministra não pode ser espirituosa! 4) Como se sabe a estatística é muito bonita e dá muito jeito e este governo tem feito disso seu apanágio. Quer no estrangeiro, quer na imagem governativa. E que melhor forma de melhorar um cenário do que com uma avaliação que, pelo que já deu para ver, é quase inconsequente e apenas irá servir estatísticas, além de chatear uns quantos docentes que terão de cumprir ?
O problema desta Ministra é ter ouvido dizer que avaliar fica bem, mesmo que venha de alguém que se manifestou contra a avaliação mais rigorosa dos alunos.
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:54
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segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Never forget. Never forgive
|| JMC - João Maria Condeixa, 03:18
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sexta-feira, fevereiro 01, 2008
República vs Monarquia
Em tempos do regicídio, anos antes e depois, dois dos meus bisavós iam parar à prisão do Limoeiro. Um primeiro por ser fervoroso Republicano e o outro depois por ser Monárquico doentio. Presumo, por lógica, que tenha sido esta a ordem, pois em rigor não sei dizer. Mas quer este detalhe dizer que não aponto o dedo a nenhum por apenas terem sido defensores de um modelo.
É que passados cem anos ainda existe, dos dois lados da barricada, quem veja todos os Republicanos encarnados em Manuel Buiça ou Afonso Costa ou todos os Monárquicos como eternos tiranos de ceptro e coroa. E apesar da distância no tempo, a discussão raramente se centrou no sistema político, acabando sempre por cair na forma atroz como o confronto entre República e Monarquia se deu ou na discussão entre bem e mal e maçonaria vs igreja. Para quando o debate sério?
Convicto de que a República é o melhor sistema para Portugal, não deixo de ver com respeito e até simpatia a questão monárquica. Sendo que a simpatia é bastante fantasista e assente sobretudo no sonho de conhecer uma princesa loira, gira, culta e inteligente!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:01
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