Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.

quinta-feira, março 30, 2006

A Suméria e Acad 5000 - 1600 A.C.

Dando continuidade ao projecto temático iniciado uns posts atrás, iremos avançar ligeiramente no tempo até ao Sumérios. Ora na zona do Crescente Fértil, Mesopotâmia, surge uma organização de indivíduos espontânea, sob a forma de cidades-estados (cidades que eram também nações independentes). Esses povos, que constituíram a primeira civilização, foram os Sumérios. Essas cidades, localizadas em importantes rotas comerciais ao longo do Tigre e Eufrates, possuíam óptimos edifícios públicos, mercados, oficinas e sistemas de água. Existia um palácio real e um zigurate (espécie de templo) dedicado ao deus da cidade. À volta dos edifícios públicos construíam-se habitações e numa zona mais afastada os campos agrícolas.
Os Sumérios divisaram o primeiro sistema de escrita, a cuneiforme. Escreviam em tábuas de argila, que subsistiram até aos dias de hoje, mostrando as suas diversas valências. Cálculos, registos, escritos sagrados e cartas demonstram toda a sua prosperidade. Por volta de 2900 a.C. à medida que o crescimento populacional se fazia sentir, o comércio tornou-se mais importante com a religião (à semelhança do que acontece hoje em dia) e os sacerdotes foram afastados do centro de poder. A rivalidade entre as várias cidades aumentou e lutaram entre elas para alcançar a supremacia. Para além disso, o conforto e benefícios alcançados, atraíram outros povos vindos da Pérsia, Arábia e Turquia. Quando a cidade de Acad dominava, o seu líder, Sargão, impôs a ordem, mas também a crueldade e violência, até que em 2100 a.C. deu-se o seu declínio e respectiva substituição de poderes para a cidade de Ur. Durante quase um século a cidade manteve a sua proeminência, até ser abafada pela expansão Babilónica e Assíria.
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:07 || link || (0) Comentários |

Quando a propaganda cega!

Por outro lado, nunca poderia concordar com o projecto "desmeritocrático" aprovado hoje na Assembleia da República. Sou pela meritocracia, onde homens e mulheres têm o mesmo valor e oportunidades. Nem mais, nem menos...Exactamente as mesmas oportunidades!
Ora a quota imposta, desvaloriza as mulheres. Fragiliza-as pela discriminação que origina.
Mais, a longo prazo esta lei não terá qualquer utilidade, pois se em termos populacionais as mulheres já são mais que os homens, se em termos académicos são elas a alcançar cada vez mais qualificações, então, a evolução seria um aumento natural do número de mulheres em lugares de decisão. Assim, este artifício deita por terra o mérito.
O curioso é que quem propôs este projecto, é, proporcionalmente, quem tem menor representatividade feminina. A ideia devia partir dos partidos por iniciativa própria, não devendo ser imposta. Até porque esse 1/3, pode ser colocado em lugares não elegíveis e como tal tornar-se infrutífero! Criaram assim, lugares de primeira e lugares de segunda...se eu fosse mulher indignava-me!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:08 || link || (1) Comentários |

Excelentex

Pela primeira vez, concordo em pleno e sem reticências com uma proposta do governo socialista.
É assustadora, a quantidade de rapaziada que “opta” por não ser eleitor. Devem temer que o cartão lhes encha muito a carteira! Há que louvar esta ideia…
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:00 || link || (0) Comentários |

terça-feira, março 28, 2006

Os primeiros Agricultores 10000 - 4000 A.C.

Os primeiros agricultores instalaram-se há cerca de 10000 anos no chamado Crescente Fértil, Médio Oriente. Isto, porque indivíduos de povos caçadores-colectores compreenderam que certas sementes apanhadas, produziam novas plantas iguais à original. Aí, onde as condições eram óptimas, os povos começaram por cultivar o trigo e a cevada. Criaram cabras, ovelhas, porcos e gado vacum, que utilizavam nas suas variadas vertentes. O aperfeiçoamento das ferramentas simples permitia-lhes limpar as terras, construir aldeias rudimentares e manterem-se no mesmo local. Assim se iniciou a sedentarização. Mais tarde, deram-se desenvolvimentos semelhantes, no rio Amarelo (China), Danúbio (Europa), Mississipi (América do Norte) e Amazonas (América do Sul). Com este avanço tecnológico surge a domesticação de animais e mais tarde a Irrigação. Esta última, assente na escavação de canais até às culturas, teve particular importância no controle da produção e facilidade em trabalhar a terra. Com alimento ao longo de todo o ano, tornava-se, então, possível expandir a espécie humana! Após várias gerações de agricultores, estes começaram a permutar géneros com os vizinhos e viajantes, originando o comércio e a fundação de cidades e primeiras civilizações.
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:48 || link || (3) Comentários |

Um novo projecto para os Axónios

Se os Axónios, entenda-se o Blog, necessitava de uma inovação, os meus Axónios, entenda-se prolongamentos dos meus neurónios, precisavam de um "refresh". Assim, surge um novo projecto. A partir de agora, para além da actualidade, passará a existir uma temática relacionada com história. Para que eu relembre alguns pormenores históricos deste planeta e para que este blog possa ter mais uma valência, vamos começar 10000 anos A.C. e iremos seguir até aos dias de hoje. Aviso que será um apanhado leve da história, sem grandes pretensões técnicas,pelo que agradeço a colabaração de todos. Vamos lá então....
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:23 || link || (1) Comentários |

segunda-feira, março 27, 2006

um (Sur?)realismo social democrata...

Quando um social-democrata, insatisfeito com Marques Mendes e desejando uma outra alternativa à liderança, pinta 3 quadros representando 3 partidos, ficamos sem perceber se se trata de realismo ou surrealismo intencional. Ainda assim, aprecio, em parte, o retrato esboçado. Quer isto dizer que não desgosto, embora discorde de muitos traços. Aqui vai:
Ribeiro e Castro sempre sofreu de um dilema, que nada tem a ver com o CDS/PP que conhecemos. É um democrata-cristão à moda antiga, honrado e sério, lutador e brilhante no discurso. É, como se viu, um homem sem medo, que vira um congresso com um discurso. Mas falta-lhe o essencial: não se revê no PP dos últimos sete ou oito anos, e o PP não se vê na sua moderação centrista e distanciada do combate político.Por isso têm uma bancada parlamentar combativa, que esbate o PSD, capaz de embaraçar politicamente Sócrates, sem remorsos do passado recente, nem com contas para ajustar, e tudo isso nada tem a ver com o líder, que faz recordar Freitas do Amaral quando regressou, mal, ao CDS, tentando colocá-lo numa posição que nada tinha com o seu espectro político natural.O PP é assumidamente um partido de direita, com naturais preocupações que derivam do seu conservadorismo cristão e de base social, mas pragmático e suficientemente agressivo para combater em todas as frentes.Assim sendo, e se ponderadas apenas razões estratégicas, o PP só beneficiaria se mudasse agora de liderança, porque ocuparia o espaço do PSD, na sua margem mais à direita, e seria a verdadeira oposição de direita e centro-direita no Parlamento, se Mendes continuar como líder.Por outras palavras, o PP, como sempre acontece, ocuparia o espaço vazio que o PSD está a criar e a alargar, e isso credibilizaria e alargaria a sua base de apoio. É um momento histórico que não se repetirá, e convém que a lucidez impere no novo congresso. É agora ou nunca, e oportunidades destas não se perdem nem se deixam passar, impunemente.
Os outros partidos também lá estão pintados. Para os interessados na exposição bastará seguir o mesmo link...
|| JMC - João Maria Condeixa, 03:40 || link || (5) Comentários |

sexta-feira, março 24, 2006

Reformas e ordenados


Clínico ganha 100 euros por hora.
Dando continuidade ao post anterior, que felizmente despertou os comentários, devo voltar a acrescentar que o valor em si não me choca assim tanto. O que me faz confusão, é perpetuarem-se distorções de mercado.
O mercado livre, funcionaria bem, se anteriormente não se tivessem imposto regras que o impedem agora de ser correcto. Quer dizer com isto que, senão tivessem existido uns engraçadinhos com vontade de castrar os numerus clausus em medicina, talvez não víssemos agora o mercado a “premiar” desmesuradamente uma mesma pessoa. Se ele lá está, tem de ser pago, o mal foi terem arranjado meios para lhe limitarem a concorrência. Agora há que aguentar até uma próxima fornada…que continua a ser das pequenas!
P.S.- No post anterior, passou-se o mesmo: o mal foi ninguém lhe ter feito concorrência!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:40 || link || (1) Comentários |

quarta-feira, março 22, 2006

Quando um mau reitor tem uma boa reforma...

Por muitas qualidades que Manuel Ferreira Patrício tenha, a de bom reitor não é uma delas. Não deixou obra, não deixou ideias, recebeu um mandato com problemas financeiros e estruturais enormes, não os resolveu e ainda conseguiu passar a pasta ao causador dessa mesma tempestade. Mas a culpa não é só dele... toda uma Universidade que, instalada, estabelece as mesmas opções e os mesmos erros, sem que exija ou se queixe, não poderá criticar, nem mesmo auspiciar um grande futuro. Por seu lado, o futuro de Manuel Ferreira Patrício não se mostra cinzento.

|| JMC - João Maria Condeixa, 20:22 || link || (42) Comentários |

terça-feira, março 21, 2006

Congresso das desnecessidades

A blogosfera ressente-se da falta de momentos eleitorais. Os comentários escasseiam, a actividade “postiva” vai diminuindo, a consulta vai sendo mais comedida e os assuntos arrastam-se ou então, trocam-se piropos entre bloggers. É o resultado desta pausa eleitoral, mas também é o resultado da falta de reformas estruturais do Governo. É certo que tem tido pontos positivos, mas tem essencialmente conseguido esquivar-se a reformas necessárias, passíveis de agitação, e assim tem prosseguido à tona de água. Culpa dos bloggers que não exigem e se viram para dentro.


Mas pior ainda é quando os partidos de oposição também têm a mesma postura. Num momento destes, onde o combate eleitoral não se trava, urge batalhar no plano ideológico, no plano de oposição forte, construtiva e credível, ao mesmo tempo que se deverá cuidar das suas estruturas para arregimentar forças, limpar baionetas e preparar futuros combates. Enfim, “Há que fazer partido”!


Mas não tenho visto isso…Num caso concreto, assistimos a uma tentativa de re-legitimação pela terceira vez, quando não o era necessário. Foi o congresso de Lisboa, as directas e agora um congresso extraordinário… e com que finalidade?

Os únicos resultados serão, uma paz podre, o desperdício de recursos financeiros e tempo numa ratificação escusada, a dissecação de um partido, tornando público todas as suas fragilidades e finalmente, o perpetuar ou adiar de certas birras…


O custo de oportunidade é elevadíssimo. Permanecerão lacunas crassas nas estruturas, desviar-se-ão espingardas e o eleitorado, ponto prioritário, não se fidelizará. E nada, pelo que vejo a esta distância do congresso, ficará sanado.


|| JMC - João Maria Condeixa, 01:24 || link || (1) Comentários |

sábado, março 18, 2006

Cinco mil hectares de regadio por ano

Um ano de governação já passou. Pedrógão ficou construído esta sexta-feira última, no entanto, pelo empreendimento do Alqueva (conjunto) ainda não há um único hectare regado com a sua água. O tempo seco está já a espreitar e vai passar mais um ano sem que os agricultores possam fazer face a essa secura. O turismo promete naquele enorme espelho, mas a sua função-objectivo ficou para trás. Quem também ficou para trás foi a promessa eleitoral de criar cinco mil hectares de regadio, no Alentejo, por ano! É mais uma para somar...
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:32 || link || (0) Comentários |

quarta-feira, março 15, 2006

Olho por olho...OPA por OPA!

Tendo em linha de conta as variações extremamente positivas que a OPA do BCP, lançada sobre o BPI, causou a este último, põe-se a hipótese de, caso haja continuidade na subida, o BPI responder com uma OPA sobre o BCP.
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:30 || link || (0) Comentários |

Aristóteles Onassis

A 15 de Março de 1975 morria Aristóteles Onassis, armador e magnata grego. Foi cedo, senão ainda era bem capaz de nos lançar uma OPA nos dias que correm. A diferença é que nos iríamos ver gregos e não espanhóis, como acontece!!
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:34 || link || (0) Comentários |

terça-feira, março 14, 2006

Monopólio real, não deixando de ser virtual..

Esta situação que hoje se vive, faz-me lembrar o jogo do monopólio. Não que o jogo das OPAs tenham o mesmo final que à partida um jogador de monopólio pretende alcançar.

À partida, num mercado livre, os monopólios são difíceis de atingir, a não ser que sirvam a satisfação total da totalidade dos consumidores e/ou que não se torne interessante constituir concorrência. No entanto a parecença com o jogo continua a existir: em primeiro lugar pelo nível de transacções que se têm verificado...tanta moeda a girar, é salutar para a economia e é igual a um normal jogo de monopólio. Em segundo lugar, tal como no tabuleiro, subitamente aparece dinheiro de todo o lado...todos são ricos, todos se lançam a OPAs...( atenção que este cenário só é crível, para quem habitualmente ficava com a banca) e a economia floresce. E em terceiro lugar, mas com maior importância e semelhança, é que tal como no jogo, todo este dinheiro e riqueza é especulada, é virtual e de estruturante tem muito pouco...Ainda assim que exista!!

|| JMC - João Maria Condeixa, 17:50 || link || (0) Comentários |

segunda-feira, março 13, 2006

E eu que achava que poeta era o Alegre...

“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente!” [Pessoa, Fernando. Autopsicografia]
José Sócrates é assim…Finge que houve uma recuperação económica de um país dorido, que é Portugal, quando o que aconteceu foi uma retracção económica. Em 2004 (governação PSD/CDS-PP) o crescimento, embora fraco, fora de 1,1%. Em 2005 (Governação Socialista) o crescimento é de 0,3%. Num ano, Portugal viu também aumentar o seu desemprego, viu baixar substancialmente o seu PIB e reduzir pouco o défice. Ao contrário do que prometera, não se concretizou, até agora, a meta dos 150000 postos de trabalho. Ao contrário do que prometera, o emagrecimento da Função Pública está muito longe dos 75 mil anunciados. Ao contrário do que prometera, os impostos aumentaram e o clima de confiança não se sente.
O descontentamento instala-se. E instala-se porque um país como Portugal, não pode continuar a viver de promessas e ilusões. As pessoas precisam de esperança, mas esperam que ao depositarem essa esperança no seu voto, ela tenha o efeito desejado e não seja contrariada (como está a ser), pois caso contrário, vêem alimentada a sua insatisfação e depressa se arrependem da sua escolha…Muitos já se arrependeram! Entretanto, Portugal segue um caminho que se mostra favorável a que os espanhóis nos lancem uma OPA, sem necessitarem de subterfúgios, ex-ministros, operações encapotadas ou razões energéticas! Tudo às claras: “Espanha prepara a compra de Portugal!”
E Sócrates fala no seu fabuloso desempenho…
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:20 || link || (3) Comentários |

quarta-feira, março 08, 2006

josesito já te tenho dito II

- José, que vais aprender na Finlândia?
- "Filha" posso aprender muito...Tenho é de saber filtrar a aprendizagem! Devo tomar atenção à organização do ensino, da educação em geral. Devo também tomar atenção ao espírito responsável que existe e se respira. Devo tomar atenção às exigências estimulantes e respostas eficientes por parte da função pública. Devo tomar atenção ao cumprimento de horários. Devo tomar atenção ao espírito ambientalista e de ordenamento. No entanto, se conseguir, devo tomar atenção a outros pormenores...Nem tudo se enquadra em Portugal e como tal devo tomar atenção às elevadas taxas de suicídio no Ensino Superior, ao triste espírito individualista e gélido e à excessiva preocupação com a produtividade a obter. Devo também ter em atenção que o nível de vida e o custo de vida, não se podem importar para Portugal, apesar de ser interessante trazer alguns exemplos de produtividade empresarial. Também não devo importar o excessivo espírito de zelo, nem o reduzido fotoperíodo! Também não devo importar a passagem que os finlandeses fazem de "workaholics" para "alcoholics", assim que acaba o expediente! Mas acima de tudo e tendo em conta os comentários ao post anterior, devo evitar a todo o custo a importação de falta de sentido de humor!!
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:23 || link || (2) Comentários |

terça-feira, março 07, 2006

Josésito já te tenho dito...

- José, vais à Finlândia fazer o quê??

- "Filha", os portugueses tem de conhecer a organização daquele país a todos os níveis. Temos de "apalpar" terreno para compreendermos as "áreas" onde temos de melhorar...A educação, a economia, as tecnologias de ponta...Além disso se conseguir, aproveito e passo pela Dinamarca para pedir desculpas pelo Alzheimer do Freitas!!
- Mas quem é o Alzheimer??
- É o Alemão que lhe anda a dar a volta à cabeça!!
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:03 || link || (3) Comentários |

domingo, março 05, 2006

Doenças fashion chic...

É curiosa a evolução que a terminologia das doenças vai sofrendo. É sinal que acompanha os tempos e as vontades, as tendências e manias! Senão veja-se:

Na Idade média, a doença que mais terror terá causado, terá sido a "peste negra"! Como o próprio nome indica, a ela estava e está associado a imagem do mistério, da morte, enfim, a imagem de um misticismo sombrio. É natural, eram os tempos que ditavam tal vontade pois o desconhecimento era preenchido pela mítica...

Entretanto evoluímos em todos os sentidos e surgiu a SIDA (Síndrome da Imunodeficiência adquirida) que contêm na sua denominação uma ligeira explicação sobre si mesma. Também é natural, as pessoas têm acesso à educação, formação e informação, pelo que são capazes de compreender e exigem mesmo que assim seja.

No entanto, se pensarmos no imediato, poderá existir um extraordinário sinal da evolução dos tempos. Vivemos agora afligidos pelo vírus H5N1. Um nome que nada nos transmite, que não indica rigorosamente nada, que não permite a ninguém compreendê-lo melhor. Assim, apenas podemos pensar em duas razões: ou nem os próprios cientistas sabem muito sobre o H5n1, ou esta impersonalidade é sinal dos dias altruístas em que vivemos. Não queremos saber de ninguém e vivemos numa cápsula tão egoísta que nem as nossas doenças queremos conhecer melhor! Será que estamos assim tão fashion, superficiais e desligados de nós próprios?
PS- entretanto já foi apanhada a primeira vítima humana
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:47 || link || (0) Comentários |

sábado, março 04, 2006

Antonio Lucio Vivaldi




Nasceu em 1678, precisamente no dia que hoje passa. Mestre em música Barroca, deixa um vasto legado, sendo dos concertos mais conhecidos, "Le quattro Stagioni". Neste caso específico, Il Inverno, é um concerto composto por três movimentos, onde um movimento lento separa dois rápidos. Para compreender melhor o concerto, aqui fica um soneto composto por Vivaldi e traduzido para Inglês, que acompanha a dita obra:
Inverno
Frozen and trembling among the chilly snow,exposed to horrid winds,our legs tremble with cold,our teeth chatter with the frightful cold. We move to the fire and contented peace,while the rain outside pours in sheets.Now we walk on the ice, with slow steps,attentive how we walk, for fear of falling If we move quickly, we slip and fall to earth,again walking heavily on the ice,until the ice breaks and dissolves. We hear through the closed doors Sirocco, Boreas and all the rushing winds at war -this winter, but such as brings joy.
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:10 || link || (0) Comentários |

Salas de chuto é chutar a bola para canto!!

A criação destas salas é chutar a bola para canto! O consumo, bem como o tráfico, não ficam resolvidos, os obstáculos não são transpostos, apenas se esconde uma realidade que carece de solução séria.

A avaliar pela medida, parece que o Estado pretende manter os toxicodependentes num estado letárgico, a fim de evitar outros problemas.

E assim é a dignidade da pessoa humana que fica posta em causa. Quer a do toxicodependente, humilhado ao ser assistido, quer a do assistente co-responsável por uma nova viagem ao flagelo.

Não conseguimos conceber a aplicação de dinheiros públicos para a manutenção deste martírio. Somos pela resolução pragmática dos problemas e nesse sentido jamais colocaríamos em questão a aplicação de verbas, no entanto, quando o que está em causa é o mascarar de uma realidade e a perpetuação de um sofrimento, julgamos não ser esse o caminho a seguir.

As salas de chuto implicam a desresponsabilização do Estado na sua mais perfeita acepção. Em primeiro lugar porque, a resultar, o que duvidamos, apenas permite diminuir o grau de exigência da sociedade para com o Estado quanto à resolução eficaz deste flagelo. Em segundo lugar, porque no seu regime jurídico é referido que “o acto de consumo é da inteira responsabilidade do utente”, ou seja, é criado espaço para o total descarte de eventuais problemas, bem como, o distanciamento frígido da própria acção.

A solução reside numa aposta forte na prevenção, na construção de mentalidades saudáveis, no combate esmagador ao tráfico, no apoio e promoção da desintoxicação e na reinserção sustentável e seu acompanhamento.
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:51 || link || (0) Comentários |

quarta-feira, março 01, 2006

Um império só dele...

No Quinto dos Impérios o FA continua em Absoluto. Seria caso para o apelidarmos de D.Miguel, não estivesse ele além fronteiras. Assim, ficamos na dúvida se é ele D.Pedro IV, o Rei-Soldado, uma vez que dirige o império à distância, ou se o são os seus colegas que partiram para outros Blogs e teimam em não voltar...
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:06 || link || (1) Comentários |
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