Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
Voltaram aos Senados quentes?
Ouvi dizer que a Universidade de Évora vai cortar forte e feio no número de docentes que emprega. Salvo erro vai desfazer-se de uma centena de docentes. Segundo palavras do Reitor:
A operação de saneamento financeiro é inegavelmente melindrosa e penosa porque colide com legítimos interesses e expectativas pessoais.
Não tenho dúvidas que o seja, da mesma forma que não duvido da necessidade desta operação.
Quando lá estudei e quando me manifestei contra a política seguida, já era sobejamente conhecido o peso do pessoal docente na saúde financeira da instituição. Infelizmente, até por questões estratégicas, a lógica portuguesa dos "direitos adquiridos" e dos interesses criados, fez com que a Universidade aumentasse as propinas para o máximo na esperança de conseguir as receitas para pagar, à justa, os encargos com os vencimentos, deixando assim, para trás, uma oportunidade de ouro de ser competitiva, quer na qualidade, quer também na propina aplicada. Não houve essa visão. No fundo, talvez tivesse sido possível atrair mais alunos, se se tivesse afastado os docentes em excesso!Resta saber, nesta saída necessária, quem serão os afectados: aqueles que dão o couro e o cabelo pela instituição ou os outros que de tão acomodados que estão no sofá de casa, raramente aparecem nos corredores ou nas salas de aula...
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:47
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quarta-feira, janeiro 30, 2008
Condenado a ficar por cá
Agora é certo: já não vou partir para terras longínquas de ventos gelados onde as mulheres têm o cabelo branco e os homens nariz de operário bolchevique. Acabou-se a expectativa e agora é pensar noutras oportunidades. Os lamentos, esses, acabam por não ter espaço quando é maior o alívio de poder voltar a definir os passos a dar.
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:50
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Vi nas cartas
Parece que algumas Secretarias de Estado também estão para ser mudadas. Sempre gostei deste truque que se baseia em remodelar o mouro que ninguém conhece, por outro mouro que ninguém vai conhecer, dando a ideia que estamos atentos à opinião e vontade do povo, ao mesmo tempo que se deixa descansado o lorde que é imagem de pretensa reforma.
Com isto quero dizer que quase que aposto que vai sair alguém do MADRP e do MEducação.
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:30
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terça-feira, janeiro 29, 2008
Futuro
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:25
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A tentar
Desculpem ter estado quase 24 horas sem postar, mas achei que era crime baixar a fotografia um milímetro que fosse...mas lá vai ter de ser!
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:41
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domingo, janeiro 27, 2008
Boom político
As juventudes partidárias andam ao rubro com a crescente massa juvenil que, nas últimas semanas, tem vindo a assumir disponibilidade para ser político. Diz-se que Carla Bruni e Naomi Campbell poderão estar associadas a este boom!
Eu já reservei a minha pérola Sul-africana antes que a procura me pregue partidas!
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:39
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sábado, janeiro 26, 2008
Spin doctors
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:09
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sexta-feira, janeiro 25, 2008
E não é que estamos de acordo?
Como pode o povo, ansioso por liberdade, cair nas mãos dos ditadores? A razão central é sempre a mesma. Cada um aceita limitar os outros que o prejudicam, acabando ele mesmo limitado. Vão-se permitindo reduções da autonomia pessoal em nome da defesa de valores fundamentais como a justiça, honra, raça, patriotismo, conforto, saúde e tantos outros. Até se limita a liberdade para defender a liberdade, como face à ameaça do terrorismo. Todas as ditaduras têm a sua base no moralismo.
Também as razões que hoje, em Portugal, presidem às recentes leis totalitárias são as moralistas. A «tolerância zero» (só o nome arrepia) nas estradas, a acção da ASAE e DGCI, a lei anti-tabaco, video-vigilância e outras exigências legalistas e burocráticas são instrumentos pensados para viver melhor. Quem as defende esquece-se que esses foram precisamente os argumentos usados há 80 anos pelo Estado Novo para se implantar. Então, como agora, vendo cada uma das medidas repressivas isoladamente, vê-se que elas pretendem melhorar as coisas. Só reduzem mesmo a liberdade.
João César das Neves no Destak
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:47
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quinta-feira, janeiro 24, 2008
Speed for geeks
FpsBrain é o nome das pastilhas legais para acelerar o sistema nervoso a fim de melhorar as prestações dos jogadores de consola ou pc. Os Geeks que até aqui quitavam as sua máquinas para melhorar a jogabilidade, podem agora optar por comprar nitros para eles próprios voarem frente ao monitor.
Se acham piada à notícia, dêem um salto a e
ste fórum e vejam a discussão dos potenciais utilizadores da droga em causa.Em inglês técnico:
"Man, saquei o NFSII e o crack, montei o iso, dropei uma pastilha e agora ninguém me pára! É só nitradas!"
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:58
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Come e cala-te!
Alguém me explica se existiu alguma vez um contrato assinado entre o Estado e a região Oeste que obrigue a compensações?
Não existindo, tudo o resto resulta de gestão de expectativas e do risco que cada um assume, independentemente de ser privado ou ser público.
Enfim, hábitos de uma geração que se habituou a bater sempre à mesma porta! Se se sentem defraudados peçam a cabeça do Ministro ou que quiserem, mas não peçam dinheiro dos contribuintes, pois esses já vão pagar a pesada factura de Alcochete.
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:03
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Devem ser estagiários
Militares da BT perdem 73 gramas de cocaína e fala-se de negligência ou descuido. Roubo ou consumo não é sequer equacionado segundo o Destak de hoje, apenas hipóteses honestas e ao que parece é um caso inédito. Há com cada tenrinho!
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:55
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quarta-feira, janeiro 23, 2008
Cigarros capazes de me transformar em laranjas
No meu 9º ano tinha um colega de turma, o Duarte, que era repetente pela enésima vez. Isso fazia dele uma espécie de adulto que fascinava os mais novos, onde eu me inseria. Mas o Duarte não era um ídolo, nem tinha essa pretensão, não era mauzão e nem podia ser. Estava sempre na dele, a tocar uma bateria imaginária com muita "paz e amor". Era um gajo porreiro, descontraído, com uma mania: o LSD.
Essa brincadeira levou-o a fugir de casa, graças a trips maradas, pensando que era uma laranja e que os pais o queriam descascar. Noutras vezes limitava-se a ficar sentado nas árvores ou perto delas, fiel ao fruto imaginário. Não sei se dependia da trip, mas a laranja aparecia muitas vezes no menú. Tirando aquela vez que apareceu todo "xinado"...mas aí deve-lhe ter batido mal. Mal não, pior!
Vem esta história a propósito de
uma volta que dei no site do Bloco, mais propriamente na parte das "notícias canábicas" (mega secção de um site institucional, buéda cool!!)
Ora segundo o BE e segundo uma revista de medicina que avaliou várias drogas em três parâmetros (o dano físico aos utilizadores, o potencial de habituação e o impacto do consumo na sociedade) é urgente reclassificar as drogas, isto porque aquela malta chegou à conclusão que o tabaco é mais nocivo que o LSD, que o Ecstasy, que a 4-MTA, entre outras.
Estes "bacanos" do Bloco só podem estar a gozar! O meu cigarrinho nunca me transformou numa laranja e estes gajos querem, para ganhar a guerra das drogas leves, criar razão a todo o custo. Até onde irá a caixinha de surpresas do berloque...
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:19
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Teoria da Relatividade (2)
Já alguém reparou que as semanas passam mais depressa que os minutos?
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:53
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Malta, podemos poluir mais um bocado...
Independentemente da nossa postura ecológica ser mais ou menos fundamentalista, se é possível atingir maior eficiência, isto é, manter os níveis de crescimento sem aumentos na poluição, então esse deve ser o caminho a seguir.
E Portugal deve fazê-lo. E estávamos (ou estamos) a apostar nesse sentido.
Mas graças ao nosso PIB per capita ser tão baixo (isto é quase uma observação igual à que Manuel Pinho fez na China), os senhores da Europa, que tudo sabem, vão-nos deixar poluir um bocadinho mais (1%!!).
Tudo porque precisamos de crescer. Significa isto que quem pode poluir um bocadinho mais, não é mais limpo e asseado, apenas é mais pobre! Não significa que tenha indústria eficiente e amiga do ambiente, significa que não a tem! E Portugal lá ficou, neste ranking, fora do grupo dos industrializados, para figurar no topo dos países mais pobres.
Não me parecendo impossível compatibilizar crescimento com as questões ambientais, não posso dizer que a postura esteja totalmente errada, mas começa a ser um hábito estarmos mais uma vez na vanguarda daquilo que ninguém quer cumprir e fora daquilo que todos desejam.
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:26
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Mentira...
...ou a velha técnica de deixar para uma oportunidade de ouro o estudo do LNEC:
Questionado pelos jornalistas, Carlos Matias Ramos explicou que, de facto, o relatório completo e acabado só foi entregue ao primeiro-ministro no dia 9 de Janeiro, referindo, contudo, que José Sócrates já conhecia "as linhas gerais do estudo na sua totalidade" desde o dia 19 de Dezembro e que o ministro das Obras Públicas teve conhecimento destas conclusões "muito antes". "O ministro das Obras Públicas sabia perfeitamente das conclusões do estudo desde o início de Dezembro", acrescentou. Contudo, o ministro das Obras Públicas afirmou que só recebeu o estudo do LNEC no dia 9 de Janeiro.Dia 9 de Janeiro deu muito mais jeito. Abafou-se, como nunca pensei, a falta de palavra de Sócrates face ao referendo sobre o tratado de Lisboa e transmitiu-se a ideia de tolerância e compreensão ao acatar Alcochete, quando afinal a teimosia tinha ido mesmo até ao fim!
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:47
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terça-feira, janeiro 22, 2008
Ah belo dia!
Portugal começa a parecer os EUA. Tem crash na bolsa, terrorismo nas ruas, bombas em telheiras, economistas nos estúdios de televisão a falarem sobre as cotações, tudo num frenezim dos diabos e a maior parte da população sem saber o que por cá se passa!
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:25
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Sono pesado, mau acordar!
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:22
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Do fundo do baú!
|| JMC - João Maria Condeixa, 03:13
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E o burro sou eu?
Ao fim da tarde numa esplanada à beira-mar dou por mim a olhar 3 vezes seguidas para um parvo que me chamava aos berros:
- ÓJócadeixa! ÓóJócadeixaaa!!
Percebi que o parvo era eu. Ele chamava o cão dele, de nome Joca, que insistia em perseguir um seu colega rafeiro.
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:50
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segunda-feira, janeiro 21, 2008
Ainda para mais traz brinde...
Compreendi a compra dos submarinos há uns anos atrás, compreendo agora a
compra de 5 aeronaves Lockheed para vigilância marítima. Pode não parecer uma prioridade, mas em termos estratégicos toda a frente costeira portuguesa que tanta vantagem nos pode dar, também poderá significar um enorme calcanhar de Aquiles, o que implica atenção redobrada. Não é só narcotráfico ou tráfico humano, como temos habitualmente tendência a pensar em primeiro lugar. Mas a enorme porta que somos para a Europa, mesmo em situação de conflito armado, obriga-nos a esta estratégia. Pode até parecer insuficiente em cenário de guerra crú, mas se pensarmos que hoje em dia, parte dos conflitos armados são travados por antecipação, ao contrário de belicismos de grande guerra, isso talvez queira dizer que assim, com estas apostas na prevenção, patrulhamento e vigilância, se esteja a ir bem.
Para além disso traz brinde: chamam-se contrapartidas e devem dar jeito a alguém.
P.S. recomenda-se um salto à
Lockheed Martin. Aviões, brinquedos, ofertas de emprego e fotos como a que está em cima.
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:49
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sábado, janeiro 19, 2008
As saudades que eu tinha dele...(3)
Há bons amigos que justificam um empenho acrescido no debate que tenho com eles.
O Francisco é um deles.Quando este assunto surgiu apontei o dedo a um Ministro, enquanto político, e ao seu Ministério, enquanto instituição. A crítica a um político é normal, tornou-se habitual, concorde-se ou não, recai sobretudo sobre o desempenho da sua função. E sobre Manuel Pinho já aqui tenho tocado, pelo que não vou adiantar muito mais.
Já quanto à pertinência do Ministério da Economia e da Inovação, é uma posição de fundo que assenta sobre uma visão do Estado e sobre um modelo estratégico.
Ora falando sobre as competências do MEc (e vamos por partes):
a)
Conceber, desenvolver e aplicar políticas e instrumentos que aumentem a produtividade e competitividade do tecido empresarial e fortaleçam a internacionalização da economia portuguesa;A produtividade e competitividade das empresas depende, em primeiro lugar, dos seus factores intrínsecos e depois, das competências do Estado na área da legislação laboral e da legislação fiscal. Estes dois factores têm uma proveniência concreta: Ministério do Trabalho e da SS e Ministério das Finanças. São estes os agentes em especial que podem fazer variar a demanda da economia. No need for MEc!
b)
Contribuir para a melhoria da produtividade e competitividade das empresas, disponibilizando, para esse efeito, apoios de natureza financeira e técnica de eficiência comprovada;Neste ponto além das razões anteriormente apontadas, partindo do pressuposto que apoios financeiros têm um preço, essa fonte poder-se-á encontrar nas instituições bancárias não necessitando obrigatoriamente do MEc. As que são a fundo perdido, felizmente poucas, por não garantirem a sustentabilidade desejada, não são sinónimo directo de competitividade e além disso resultam de uma falácia baseada na gratuitidade que, a par de outras medidas, tem arruinado, por sinais de falência, os argumentos dos defensores do Estado-providência. Se todos quisermos, sem capacidade ou até intenção de pagar, até quando poderemos ter os tais almoços grátis?
c)
Apoiar o aumento das exportações e promover o investimento directo estrangeiro em Portugal;Todos nós queremos apoiar o aumento das exportações e desejamos, para não dizer necessitamos, de investimento estrangeiro, mas na verdade isso resulta da competitividade, sobretudo fiscal, entre países ou parceiros económicos, não sendo domínio do MEc. O investimento cai cá se tivermos uma boa política fiscal, uma política laboral atractiva, uma localização melhorada pelos canais de distribuição, enfim, mais valias que o MEc, sozinho, não cria!
d)
Assegurar a qualificação, diversificação e competitividade da oferta turística nacional;Nada que uma Secretaria de Estado não possa resolver.
e)
Dinamizar as iniciativas de cooperação entre empresas, e entre estas e o sector público;Acabe-se com a burocracia, com a mão metediça do Estado e com as suas posições ofensivas, diminua-se a taxa de IRC, mostre-se a mais valia do Estado em áreas como a investigação e mais um milhão de outras medidas que não dependem do MEc e certamente que a cooperação se estreitará!
f)
Estimular o aproveitamento dos recursos endógenos e a eficiência económica e ambiental decorrente da respectiva exploração e utilização.Resposta: responsabilidade do Ministério do Ambiente, do ordenamento do território e do desenvolvimento regional. Será por causa disto que o Ministro pouco aparece?
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:36
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sexta-feira, janeiro 18, 2008
As saudades que eu tinha dele...(2)
Diz-me o meu amigo
Francisco que o apelo de Manuel Pinho tem origem num braço de ferro com o presidente da Câmara de Mangualde. Das notícias que vi, tal facto não constava, ainda assim a pergunta quanto à necessidade de um Ministro da Economia continua a ter validade.
Afinal de contas, se Pinho precisa de fazer o tal apelo, correndo inclusive o risco de ser chamado de
Pilatos, significa que o seu poder é bastante reduzido, o que não deixa de ser natural. Afinal de contas, que poder tem esse Ministério para estimular a economia que não pertença ao Ministério das Finanças ou às autarquias?
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:03
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quinta-feira, janeiro 17, 2008
Diferença de gerações
Grifos na Web. A maioria daqueles que sabem o que é a web nunca viram um grifo e só com muita sorte é que sabem de que animal se trata. Aqueles que já viram um grifo, dando-lhe ou não esse nome, nunca viram a web e não sabem o que isso é.
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:29
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A fé jacobina
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:07
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As saudades que eu tinha dele...
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:47
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Também queeeero!
Do que tenho visto, Luís Filipe Menezes tem sido tal e qual aqueles miúdos birrentos e insuportáveis que não podem ver outra criança com um brinquedo novo que batem logo o pé até terem igual. O problema de LFM não é a interferência do governo na comunicação social, nem a muita propaganda que nos órgãos é construída. O problema de Menezes, se bem percebi, é não ter o mesmo!
Na minha casa não era nada que uma palmada bem assente não resolvesse!
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:45
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quarta-feira, janeiro 16, 2008
Feliz desenquadrado
Nem sempre é fácil estarmos enquadrados. Nem sempre é fácil sentirmo-nos completamente lá. Chego mesmo a pensar que, tal como o diz o anúncio, nos faltará sempre um bocadinho assim para estarmos inseridos nalgum sítio em concreto. A mim pelo menos acontece-me muito:
Sou católico e católico praticante, mas não quero a Igreja no Estado, nem a Igreja em quem não a quer a ela. Acredito nalgumas funções do Estado, percebo quem queira que ele seja pessoa de bem, mas retiro-lhe a maioria das responsabilidades, direitos e deveres que hoje tem, justamente por não acreditar nem nas suas capacidades, nem nas suas intenções.
Acho a sua piada a códigos de conduta e outras tretas e místicas que tais, mas prefiro o mérito a organizações secretas. Gosto de me identificar com um partido, mas com ele discordar; de ter um vício saudável pela política, mas ter dias em que não a posso nem ver. Tirei o curso certo, mas quero ganhar o suficiente para o deixar de exercer.
Tenho um clube de futebol, mas é raro conseguir antecipar um fora de jogo ao árbitro, da mesma forma que é raro beber minis a ver a bola. Não tenho nada contra homossexuais e a tolerância é total, mas não tenciono ser um, tenho reservas quanto ao casamento e total objecção quanto à adopção. Acho simpática a ideia do Rei, mas sou Republicano. Sou pela competitividade, pela eficiência e pelo método, mas o "laissez faire" mediterrânico dá-me um sorriso todos os dias.
A verdade é que nesta confusão, sou feliz assim!
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:19
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terça-feira, janeiro 15, 2008
Senhores do Tejo
A mim não me preocupa que Ferreira do Amaral seja administrador da Lusoponte. Se tinha competências para ser Ministro das Obras Públicas é natural que as tenha para ser administrador. Preocupa-me sim, o contrato que fez na altura em que era governante e preocupa-me que esse mesmo contrato ainda hoje se mantenha. Quantos compadres, amigos, gerações de devedores e prestadores de favores terão iniciado "funções", por arrasto ou não, desde que esta brincadeira começou? É que se formos a ver vão lá quase 15 anos e nesse espaço de tempo muitos favores se têm de pagar e tantos outros se podem pedir. A teia cresce e de que maneira.
Mas também importa saber um pormenor que o Bloco esqueceu convenientemente: a indemnização justifica essa mudança desejável ou é daquelas milionárias em que mais vale esperar sentado?
É que as condições que beneficiam a Lusoponte já deram para ver que fazem da empresa reis e senhores do Tejo. Resta saber quanto custa retirar-lhes o trono!
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:54
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Para quando a Floribela?
Os D'zrt vão acabar!A parte da notícia que a mim me surpreende é a promessa de fazerem uma retrospectiva da carreira durante o concerto de despedida. Como é que se faz a retrospectiva de um álbum? Mas já que é assim, para quando o lançamento do "The very best of D'zrt"?
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:35
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Cansado do Inverno
Bem sei que este Inverno tem tido tudo de atipico e que por isso a falta do Verao tem sido menos notada. Nao nos podemos queixar da falta do sol ou ate da falta de conforto nas esplanadas quando fumamos o nosso cigarro de rua. Mas o Verao e mais que isso!
P.S. como podem ver fiquei sem acentos. So espero nao ter sido mais uma das vitimas do lado negro da blogosfera. Help Bo Derek, you're my only hope!
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:06
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Old school
Mário Lino, o homem que tentou recentemente disfarçar, escamotear, camuflar, mudar totalmente o sentido do "Alcochete, jamais!" conseguiu atirar uma pedrada a Zita Seabra, acusando-a de estar habituada a apagar a historia! Tudo isto num debate sobre o tal Aeroporto. Passados minutos ficaram os dois a ver quem primeiro tinha rasgado o cartao do PCP.
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:50
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Incontinentes verbais
2 anos passam a correr. De tal maneira que eu pensei que os
Incontinentes Verbais fossem mais novos, mas fizeram anos e por isso é de lhes deixar os parabéns. Se bem que por vezes o ritmo não é o desejado, certo é que não dispensa visitas regulares. Força!
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:42
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sábado, janeiro 12, 2008
Donas brancas virtuais
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:46
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sexta-feira, janeiro 11, 2008
José Referendo Jamais
Já deixei a minha proposta no concurso da
Atlântico: Aeroporto Internacional José Referendo Jamais. Um nome em honra a alguém que em dois dias conseguiu abafar uma polémica que ainda estava a rebentar com a criação de uma polémica já abafada e cansada. No fundo é o principio dos antibióticos.
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:31
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Tremores
Não senti a terra a tremer ontem à noite, mas também já levei um abanão neste ano de 2008. Não foi só o
Maradona.
Summary: Magnitude | ML 3.0 |
Region | PORTUGAL |
| Alentejo |
Date time | 2008-01-02 at 08:53:52.2 UTC |
Location | 38.76 N ; 7.82 W |
Depth | 10 km |
Distances | 75 km W Badajoz (pop 140,133 ; local time 09:53 2008-01-02)
23 km N Évora (pop 45,852 ; local time 08:53 2008-01-02) |
More seismicity information (Moment tensors, phases pickings, etc.) |
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:26
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quinta-feira, janeiro 10, 2008
Dêem-me os juros destes meses...
Não acredito que Sócrates demita Mário Lino. Por muitas piadas que este tenha conseguido lançar, contar ou até ser vítima, tem demonstrado fidelidade quase canina ao Primeiro-Ministro. Para além disso e embora a Ota tenha sido um mega-cravo na ferradura, a verdade é que a maioria das pessoas não lhe guarda um ódio de estimação. Talvez salte Correia de Campos, Jaime Silva ou Maria de Lurdes Rodrigues, mas Lino não me cheira...
Mesmo que tenha sido, e isto é importante, o maior responsável pelos atrasos, pelos estudos, pelos custos que esta discussão implicou, pelo dinheiro que se perdeu à custa de uma enorme teimosia. Mesmo assim não deve ser ele a sair...
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:14
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Vá pra fora...
A Taverna do Embuçado. Não sei quem é o blogger, mas pelos amigos que tem parece-me familiar. Quem por lá passar deve ser bem recebido.
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:07
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Real Politik
Eu não queria referendo, nem queria o Tratado de Lisboa. Para mim a Europa tinha parado em Maastricht quando tudo estava construído para que esta organização se limitasse a uma mera bola económica competitiva pronta a girar pelo mundo fora. Temo aliás que todos os entraves que se apontam e falta de desenvoltura de todo um projecto, esteja aliás no facto de ter querido alcançar algo mais que económico. Algo social. Algo abstracto, que no fim resulta em burocracias e tantas outras confusões e medidas que tão bem conhecemos e a maioria detestamos.
Mas voltando ao que interessa.
Não queria referendo pois acreditava que teria custos enormes (financeiros e políticos) que não justificavam tal procedimento. Preferia colocar a responsabilidade na Assembleia submetendo o tratado a ratificação parlamentar.
Mas as minhas razões são diferentes das de Sócrates. Sócrates prometera ouvir o povo e com ele tinha uma legião a segui-lo dentro do seu partido. É normal, os partidos também funcionam assim. Só não é normal que agora digam que afinal é preferível assim, pois é tempo de governar e que isso é que faz falta ao país. É ser mais hipócrita do que na altura em que queriam ouvir o povo.
Já do outro lado da barricada aqueles que defendiam o referendo podem agora chamar o Primeiro-Ministro de mentiroso, cobarde e de ter virado o bico ao prego. Mas já não os devia espantar. Quantas vezes já o fez? E por quantas razões diferentes?
A mim não me espantou. Sobretudo depois de se ter mostrado complacente no caso do novo Aeroporto. Sócrates não dá ponto sem nó. Tirou de um lado, "cedeu" do outro.
E assim estão o Tratado de Lisboa e o Aeroporto interligados. Bienvenue à real politik!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:37
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terça-feira, janeiro 08, 2008
Separados à nascença
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:11
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segunda-feira, janeiro 07, 2008
Um café e um bag...cigarro!
Ainda não tinha saído à noite desde que se tornou proibido fumar, mas no Sábado, sem que me lembrasse de tal restrição, tive de passar por esse martírio. Se em Lisboa já se torna difícil encontrar um café a partir de determinada hora, mais difícil se torna encontrar um café onde se possa fumar. As esplanadas geladas estão cheias. E os autocolantes azuis ainda (espero eu) escasseiam.
Felizmente a minha amiga
Sofia descobriu e deu-me a conhecer o
roteiro dos fumadores. Um verdadeiro mapa para quem não se quer perder nas ruas à procura de um buraco para poder fumar o seu cigarro.Felizmente que depois do café nessa noite os passos seguintes foram mais fáceis: no Bairro Alto fumar não é problema. O ar livre ainda o é. E mais tarde no Lux, vê-se a razão de se manterem há anos no top. Zonas para fumadores, à entrada um mapa com as zonas assinaladas, tudo preparado, tudo bem organizado.
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:02
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Antes que me esqueça
Diz que hoje faço anos!
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:29
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sábado, janeiro 05, 2008
Cuidado com os desejos que pedes (3)
Durante muitos anos desejei ver Queen ao vivo. Passados esses anos, morria Freddie Mercury e com ele morriam os Queen e o meu sonho dos ver.
Durante muitos anos quis ir a um concerto de Pavarotti. Ao fim de alguns anos lá reservei o bilhete. O espectáculo viria a ser cancelado devido ao estado de saúde do tenor. Passados meses o cantor clássico morre e mais um desejo ficou por realizar.
Já aprendi: se quiser mesmo, mesmo, mesmo, não desejo. É melhor ir!
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:57
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sexta-feira, janeiro 04, 2008
Primeira pergunta do ano
O ano novo já começou, a presidência portuguesa já terminou. Por que esperam para mandar embora Maria de Lurdes Rodrigues? E Manuel Pinho?
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:43
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E tem razão
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:40
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No espaço e no tempo
200 km servem para muita coisa. Servem para transformar a ideia de boa negociação num semi-arrependimento nervoso. E a saga mantém-se...
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:33
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quinta-feira, janeiro 03, 2008
2007 numa palavra
Devo ter sido dos poucos blogues a não fazer um apanhado de 2007, mas também se o fizesse não me esticava em palavras. Bastaria uma: Maddie. Perto deste episódio, o Tratado de Lisboa soa a prato típico da capital.
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:40
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quarta-feira, janeiro 02, 2008
Bons indicadores
É impressão minha ou o ano novo começou cheio de notícias porreiras, pá? Ao contrário do que diz Mário Soares parece-me que vamos ter um bom ano pela frente.
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:24
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Era isto que Portugal precisava
Esta brincadeira vai ser fácil, proveitosa, nada burocrática e muito útil para o Ensino, sobretudo de tivermos presente que as tais escolas têm muitas vezes o nome das freguesias, que por sua vez têm também elas nomes de Santos e Santas.
Já agora, e uma vez que também vivemos numa república, podiam aproveitar e abolir os nomes de Reis e Rainhas que também são umas quantas.
Ah...e a propósito, aquela toponomia moura que restou de outras eras e que deu o nome a terras como Almada, Albufeira, Alentejo, Algarve, também tem o seu quê de religioso e devia ser mudado, sff!
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:31
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Foi você que pediu?
Quando um Estado tenta impôr saúde por decreto e encarrega um responsável de se certificar que ninguém maltrata os seus pulmões em qualquer restaurante, bar, discoteca, casino, aeroporto, casa de banho pública e prédios do Estado devolutos, esse alguém, esse responsável, não só não poderá infringir a lei e arranjar desculpas esfarrapadas, como também nunca poderá morrer de qualquer maleita resultante do tabaco, pois será acusado da incoerência e do absurdo em que viveu. É no que resulta os extremismos!
Já agora o chefe da ASAE já pagou a multa?
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:10
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2008
Escrever só no dia 2 não é atraso, chama-se viver a vida para além do blogue. E isso deixa-me feliz.
Aos que por aqui passam desejo um bom início de 2008. O meu começou em grande. Despedi-me sem saudosismos de um ano que me correu francamente mal, para ingressar neste com redobrada esperança. E que melhor maneira de o fazer do que, em Portugal, assumir o papel de Dj durante uma horas perante uma multidão, vá, um grupo considerável, vá, uma sala cheia, de Sevilhanas guapíssimas?
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:03
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