Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.
terça-feira, julho 31, 2007
A tentar compensar ser um mau padrinho
Todos os lados do 4. A amizade que tenho com o seu autor tem a política na sua génese e a ela deve muito do seu desenvolvimento, mas não deixa de ser curioso que para amadurecer, essa mesma amizade, se tenha escorado no respeito mútuo e admiração e tenha chutado para canto a política ou não fosse ela, apesar de ser a origem de tudo, atrapalhar a dada altura. Somos de diferentes lados do 4, mas nem por isso a nossa amizade está feita num 8.
|| JMC - João Maria Condeixa, 11:54
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segunda-feira, julho 30, 2007
Que Q
Depois de ter visto uma explicação absurda na televisão sobre as razões do calor no Verão, achei por bem pegar nas minhas humildes bases científicas e aplicá-las aqui ao serviço da rapaziada. O calor no Verão não resulta da proximidade da Terra com o Sol, antes pelo contrário, no Verão o planeta azul está mais distante do Astro-Rei do que no Inverno. Assim, o factor determinante para o calor que se faz sentir é o ângulo tomado pela Terra face ao Sol. No Verão, o eixo da terra assume um ângulo que aumenta o fotoperíodo, as horas de dia, o que inevitavelmente aumentará a temperatura. Mas mais importante do que essa condição visível a olho nú, é o efeito que essa mudança do eixo da Terra face ao Sol tem no ângulo de incidência dos raios solares. No Verão, os raios solares atingem a Terra mais próximos da perpendicular, pelo que a energia se concentra toda no ponto atingido e a temperatura aumenta consideravelmente. Já no Inverno, os raios solares atingem a terra num ângulo muito maior(>90º), o que origina uma dispersão de energia e logicamente uma temperatura mais baixa sobre o ponto atingido.
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:57
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sábado, julho 28, 2007
Volto Domingo
Vou só ali ao Allgarve, que desde a magnífica intervenção do Ministro Pinho se mostrou ser de todos e para todos (não fosse alguém andar desatento às enchentes), mas volto já no Domingo! Bom fim de semana.
P.S. - não há dúvida que este governo tem desenvolvido experiências que marcam! Esta triste ideia foi uma delas!
|| JMC - João Maria Condeixa, 03:00
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sexta-feira, julho 27, 2007
The Simpsons . Movie
Para quem quiser ir dar uma volta a
Springfield
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:22
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quarta-feira, julho 25, 2007
Prioridades de "novo rico"
As prioridades deste governo socialista continuam vincadamente invertidas. Já temo que esta cassete das prioridades invertidas, que deu origem a alguns posts por aqui, comece a enjoar, mas o que é certo é que cada vez mais o governo aposta nessa via. Umas vezes por razões estéticas, de mera propaganda, outras para aumentar o seu controle e estender os seus tentáculos, outras vezes para assumir que se considera incapaz de resolver, enquanto Estado, os problemas com que se depara e outras ainda para, optando pela via facilitista, criar empatia junto daqueles que menos atenção vão prestando. Foi assim com o caso do aborto, é assim com a opção para as salas de chuto, com a comunicação social (como questiona
aqui bem o Gabriel no Blasfémias) e também com as recentes apostas (as dos tais
quadros interactivos) na educação que permite que ainda uns tiritem de frio. É assim com a estratégia de política fiscal e atracção do investimento, com a política laboral, com as opções na saúde, nos medicamentos e nas comparticipações estatais. Enfim, é assim com quase tudo!
E fora daquele que é o meu registo, arriscaria dizer que tudo isto resulta de uma espécie de extravagâncias de "novoriquismo", motivada por uma maioria na Assembleia que ainda não aprenderam a utilizar convenientemente. Não são só encenações à La Féria, como diz o
AMN, nem brincadeiras com o poder, são sobretudo demonstrações resultantes de quem quer deixar uma inscrição a todo o custo, mesmo que o custo seja pago pelos contribuintes, sem estes o terem pedido, nem verem dele qualquer retorno! Felizmente, a Ota, o apogeu desta governação, o menino a fazer xixi à entrada do jardim, parece já ter sido abandonada.
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:39
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Governo La Féria
O
AMN n'
O Insurgente:
"Mas José Sócrates pode lembrar-se disto. Disto e muito mais, que a esquerda goza da insuportável presunção de bondade e candura. Uns risinhos aqui e ali, um abanar de ombros, uma palavrinha mais amarga e já está. Tudo se passa como se o governo não tivesse recorrido a técnicas de propaganda de regimes totalitários. Coitado. Foi um deslize, uma ideia infeliz, mas coitado do homem, não fez por mal, que ao PS ninguém dá lições de liberdade e democracia e amor ao povo."
[...]
"Vai daí, deu-lhe para encenar inaugurações sem povo, encenar manifestações com povo não lisboeta e, agora, encenar criancinhas adoráveis recebendo computadores. E é isto que temos. Um governo que encena. Como La Feria, em que tudo canta e pulula muito alegre pelo palco, também o governo canta e ri a bandeiras despregadas, como se o país não passasse de um cenário de papel."
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:04
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terça-feira, julho 24, 2007
Silly Season (2)
Esta estação está cada vez mais "Silly". Nem ela própria se entende: Na Roménia morreram 500 pessoas com a onda de calor, no Reino Unido a água é mais que muita!
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:46
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Silly Season
Estes dias ficam sempre marcados pela patetadas que se vão fazendo. Devem ser um problema hormonal derivado do calor. Isto porque, se é já de si "silly" o governo desperdiçar valentes euros em projectores para cada sala de aula que estão já condenados ao pó, não é menos "silly" o governo arranjar crianças como figurantes para a apresentação dessa mesma ideia. Mas, tão ou mais "silly" é vir a
deputada Zita Seabra alertar para a exploração infantil do facto. Durante todo o ano assistimos à presença de crianças em telenovelas, que em pleno período de aulas desperdiçam parte do seu tempo de estudo ou de divertimento para ganhar uns cobres, sem que ninguém, nem Zita Seabra, se indigne. Chega-se ao período de férias e como dá jeito, cá vai disto! E depois dizem que não existe silly season!
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:45
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segunda-feira, julho 23, 2007
Pelos administradores objectores de consciência!
"Admira-me que não haja mais médicos que não sejam objectores de consciência. Trata-se de uma mulher saudável com uma gravidez saudável que pede um aborto e à qual o médico não tem que indagar razões, apenas cumprir. O que foi dito durante a campanha, mesmo pelos elementos do sim, foi que não queriam as mulheres na prisão e aqui estamos de acordo. Neste momento há um nítido apoio ao aborto a pedido. Não sei se disseram sim àquilo que a portaria veio dizer."
[...]
"Se lhe dizem que tem ao mesmo tempo duas auto-estradas: a do aborto e do seguimento de gravidez, com todas as facilidades que o caminho pela auto-estrada tem, a mulher opta pela seguimento de gravidez. Se lhe mostrarem uma auto-estrada, que é o que estão a fazer neste momento, e um caminho de buracos e pedras, essa mulher não é livre para decidir, porque só tem um caminho."
[...]
"Uma mulher que aparece com um tumor do ovário ou uma lesão do colo do útero que precisa de ser esclarecida pode ter que estar meses à espera. Eu próprio pergunto por que é que não há administradores objectores de consciência."
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:47
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sexta-feira, julho 20, 2007
Altíssimos padrões
A propósito da alteração na barra lateral: a minha geração foi educada com altos padrões de exigência!
(clique sobre a imagem para aumentar)
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:08
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Dependências
É habitual ouvir o PPD do PSD criticar o CDS-PP e a sua dependência em torno do líder Paulo Portas. Criticam esse aspecto, sentido receio de uma concorrência directa à sua ala. Ala essa, que sentem estar mais próxima do CDS-PP do que do restante PSD e que por essa razão tendem a disfarçar com um viperino amargo de boca. Sempre que pode e sempre que as coligações o permitem, parte do PPD passa ao ataque directo ao líder do CDS-PP, mais do que propriamente ao partido em si. Serão talvez reminiscências ainda por deglutir resultantes de PP ter sido seu militante na juventude ou provavelmente, e esta é a minha posição pessoal, resulta de PP lhes relembrar regularmente, através de posições dentro e fora da AR, a filiação errónea, o engano de militância. É óbvio que isso lhes causa azia!
Mas falando em dependências, a maior e aquela que menos razões tem para o ser está directamente ligada às crises do PSD. Sempre que a crise surge (como se nestes últimos anos alguma vez tivesse passado) aparecem os dependentes daquele perfil de licenciado em “económicas”, menos político, mais tecnocrata, algo rude, pouco afável ao povo, que teve o seu clímax com Cavaco e que agora se tenta personificar em Ferreira Leite e, até para alguns, em António Borges. Os, já, suspeitos do costume! Os arautos da razão, os cronistas, os opinion-makers, dizem há quase dez anos que a vinda desse Messias não é para já! Que agora não é a altura. Para mim, que saboreio ainda parte da juventude, dez anos significam ou pelo menos deviam significar muitas mudanças. O PPD-PSD e outras cabeças assim não o entendem. Assim sendo, não entendo quem conteste dependências que sendo palpáveis, têm boas provas dadas, em alternativa à eterna dependência em mitos sebastianistas.
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:42
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quinta-feira, julho 19, 2007
Ai de quem me tirar as bolas!
Lembro-me de ser mais novo e ir para a praia fazer umas quantas coisas que ainda hoje, ao relembrar, me deixam de sorriso na cara, mas que infelizmente estão já extintas ou pelo menos correm esse risco:
- era fascinado pelas correrias que se faziam nas praias da Costa de Caparica na esperança de se apanhar os brindes que os aviões iam deitando. Os brindes eram uma tanga! DesdeT-shirts que ninguém usava, a meros glutões da "Presto", tudo servia para os galifões da altura se mostrarem às miúdas. Só mais tarde, com a chegada da puberdade, é que os percebi, ainda assim já na altura tentava a minha sorte na busca do brinde caído dos céus!
- Também as corridas de caricas, com pistas altamente elaboradas na areia pelos irmãos mais velhos, preenchiam os nossos tempos. Lembro-me de cada um ter a sua colecção de caricas catadas no chão das pastelarias e cafés e imbuído de um espírito "tunning" tentar a sua sorte no asfalto improvisado.
- Por último, tinha um hábito que ainda hoje gostaria de poder continuar a preservar. Quem não gosta das Batatas Fritas e Bolas de Berlim da praia? As primeiras ainda hoje me trazem um cheiro e um sabor específico a esta altura do ano. Com a areia como aditivo gastronómico, as batatas fritas ganham sabor e deixam qualquer um com vontade de tirar mais uma. E as bolas com e sem creme? Pois bem, a menina ASAE quer acabar com estas duas últimas espécies em vias de extinção. Eu, que fui alimentado verões inteiros por estas duas iguarias até ficar alto e espadaúdo, me revolto! Não me fez mal a mim, não fará a ninguém.
A ASAE que vá de férias! Quem me tira as bolas, tira-me tudo!
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:37
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terça-feira, julho 17, 2007
8 ou 80
Na Turquia matam os independentes a tiro, cá por Portugal, quando se é independente, mesmo que se tenha tido um registo menos limpo, ou que se tenha sido vítima de "tiros" partidários, o certo é que o independente sai por cima. O Estado falhado tem como consequência directa o falhanço dos partidos. Sim, porque mesmo os vencedores não ganharam estas eleições! E assim sendo, com esta sobrevalorização dos independentes, que não entendo, talvez graças à minha costela partidária, resta saber se devem os partidos começar a projectar os seus simpatizantes ao invés das peças da máquina partidária. Será esta uma solução para reaproximar as pessoas da política? Será essa a única ou antes a melhor solução?
A continuar...
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:36
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segunda-feira, julho 16, 2007
Gym time!
Na vida, como na política, caso o organismo não tenha uma tendência vincada, torna-se mais fácil emagrecer do que engordar. Recuperar peso é sempre mais problemático e obriga a um esforço maior. Na política também é assim: voltar a ganhar a confiança dos eleitores, voltar a demonstrar-lhes que o seu voto é compensado, que o seu voto resulta na eleição de alguém e que tem utilidade directa, é sempre mais difícil que cruzar os braços (ou meter o Marques Mendes à frente de um partido) e esperar que ele emagreça. Esse é o desafio para Paulo Portas e para o CDS-PP nos próximos dois anos.
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:19
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domingo, julho 15, 2007
Abstenção por Lisboa
As únicas eleições importantes ocorridas já dentro da segunda quinzena de Julho, desde o 25 de Abril, ocorreram em 1987, no dia 19. Mas este sufrágio surgiu num contexto político e social particular. Mário Soares convocara eleições legislativas antecipadas e Cavaco Silva lutava por nova vitória, desta vez com maioria absoluta. Por outro lado, no mesmo dia, realizavam-se também as primeiras eleições para o Parlamento Europeu. Acresce que ainda se estava num período de entusiasmo eleitoral, de grande participação política. Mesmo assim, o veraneio ter-se-á reflectido nas taxas de abstenção: situando-se em 28,4 por cento, a abstenção representou mais quase três pontos percentuais do que o valor das legislativas anteriores, em 1985. Outro exemplo já próximo da época estival ocorreu nas eleições de 27 de Junho de 1976, as primeiras presidenciais em democracia. A abstenção foi de 24,5 por cento, vitória esmagadora de Ramalho Eanes. Nas presidenciais seguintes, em 1980, desta feita já em Dezembro, segundo mandato de Eanes, a abstenção desceu abruptamente para os 15,6 por cento. Como se pode ver são valores muito próximos daqueles que até agora marcam estas eleições intercalares, só que ao contrário:
Taxa de afluência às urnas em Lisboa era de 15,51 por cento até ao meio-dia
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:46
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sábado, julho 14, 2007
Visões distorcidas
Mas aqueles que defendem leis de imigração mais humanistas, onde aquele que entra é devidamente integrado, são normalmente apelidados de fascistas.
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:39
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quinta-feira, julho 12, 2007
Nem sei se eu próprio percebo o post (3)
A inflexibilidade anteriormente falada, quer para o consumo, quer até nos estilos de vida, fez-me lembrar um novo fenómeno a que a sociedade mundial está agora a recorrer cada vez com mais expressão. Vítimas de uma tenaz curiosidade bloqueada pelas tais gavetas que a sociedade acaba por formar, cada vez mais pessoas, com quem ainda não partilho o fascínio, recorrem a plataformas virtuais (
Second Life,
SIMS, etc) que lhes permite viver uma vida alternativa. Não sei se por insatisfação, se por frustração, ou mera curiosidade, o que é certo é que existe um fenómeno para aqueles que não vivem o que querem na realidade.
Um dos problemas reside na obcecação que o Homem contemporâneo tem pela especialização.
Já uma vez escrevi sobre
este tema, considerando que a mentalidade adepta da especialização era o maior dos malefícios nesta era, bem como uma enorme limitadora de liberdades. Talvez por ser produto da “banda larga”, admirador confesso de Leonardo da Vinci, queira uma sociedade que potencie o Homem Renascentista, Vitruviano, mestre em tantas áreas e incrivelmente difícil de definir, mas exemplo de equilíbrio e proporção.
|| JMC - João Maria Condeixa, 18:27
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Nem sei se eu próprio percebo o post (2)
Como fui mal interpretado, vou esclarecer ao que me referia
neste post. Roland Berger identificou 19 "padrões" (as tais gavetas) de consumidor, de maneira a conseguir traçar segmentos de mercado para planear estratégias de marketing. Essas 19 boxes, que sendo relativas ao género de consumo, não deixam de ser também boxes de pensamento, são rígidas com um propósito: definir nichos de mercado onde a empresa/partido/órgão de comunicação social poderá apostar.
O que se passa é que eu não acredito numa rigidez dessas, muito embora compreenda o propósito e a ferramenta útil que se pode tornar. Acredito que o ser humano que hoje habita um nicho de mercado poderá e deverá habitar outro amanhã, se assim o desejar, sem que isso gere espanto! E pode, e aqui é que eu vejo a maior das naturalidades, habitar nichos diferentes em simultâneo (a tal complexidade humana que falava anteriormente). O ambiente não molda só o nosso fenótipo, felizmente cobre outras áreas que vão desde o voto, ao próprio mercado e, no caso concreto de que falo, até preferências de consumo!
|| JMC - João Maria Condeixa, 01:06
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A frase
"O estado social não é a liberdade: é o controlo, pelo poder político, da vida de cada um. E o que o Governo faz, neste momento, é o necessário para manter e reforçar esse controlo."
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:37
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quarta-feira, julho 11, 2007
Mau, mau, Maria!
Estive hoje no debate da Assembleia a assistir ao maior exemplo de arrogância e prepotência dos últimos tempos: a Ministra da Educação a chamar "burros" a todos os deputados, a acusá-los de não lerem os documentos, nem entrevistas sobre as quais falavam, a dizer que não dava explicações com maior periodicidade porque as questões que lhe eram colocadas eram sempre mentira ou calúnias, enfim...um chorrilho de argumentos autistas, típico de quem, não dando explicações, nem ouvindo quem se manifesta, se arrisca a largar a cadeira pelas piores razões!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:22
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Nem sei se eu próprio percebo o post
O ser humano utiliza uma ínfima percentagem do seu cérebro. Infelizmente existe a necessidade da Humanidade trancar essa ínfima parte num rótulo, numa definição, na caracterização, muitas vezes linear, daquilo que a pessoa deveria ser. E graças a essa segmentação, muito se acaba por perder.
Ninguém, graças a essa massa cinzenta espantosa, consegue ser verdadeiramente puro. Ninguém consegue sê-lo 24/7 na política, no trabalho, nas relações pessoais e até no consumo. E sê-lo não significa incongruência. Ser um fanático por qualidade, não obriga a que não se possa ser um smart shopper. Ser um adepto de um perfeccionismo finlandês, não significa que não se tenham momentos de descontracção brasileira. Ser um exemplo de fria racionalidade, não significa que não se vivam intensos momentos de emoção. Errado será criar gavetas separadas para tudo isto, quando à complexidade humana lhe é permitida ser muito mais.
Uniformizar deveria ser um pecado! Criar boxes de pensamento também!
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:14
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terça-feira, julho 10, 2007
Sugestão de fim de noite
O debate da noite não podia ter melhor análise do que no
31 da Armada. Tanta pena tenho eu de não ter net no portátil! Quanto ao herói da noite, o responsável por valentes gargalhadas, o homem que tem um programa para a cidade de Lisboa há já trinta anos e que evocou o Zé Maria do Big Brother num momento apropriadíssimo, não podia ser outro que não Câmara Pereira. Só espero que substitua o irmão na AR para o canal parlamento subir nas audiências.
|| JMC - João Maria Condeixa, 02:22
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segunda-feira, julho 09, 2007
ColgateGate
A ASAE, depois de inúmeras detenções e medidas manifestamente desproporcionadas, conseguiu acertar naquilo que para mim deveriam ser as suas competências. Infelizmente não foi por sua própria iniciativa, mas sim por reacção a uma directiva europeia, o que deixa espaço para perguntar qual é realmente o papel desta autoridade:
Se é andar a, sistematicamente, lixar a oferta ao consumidor ou se tenciona zelar pela protecção a reais perigos colocados no mercado?
Se é andar a reboque da espionagem industrial ou outros lobbys ou se pretende apenas acompanhar todas e quaisquer áreas e actividades sem interferir no mercado com a sua parcialidade?
Se é assumir-se enquanto única entidade de um importante nicho de mercado para privados ou se pretende diminuir as suas responsabilidades?
A ASAE consegue ter camuflada, através da máscara justiceira que tem, a maior das armas para inflacionar preços, deturpar mercados e retirar liberdades! E isto sem que até agora se tenha verificado qualquer tipo de benefício. Uma coisa é dar garantia, outra é ditar uma mania!
Se não fosse o alerta da UE, estaria a ASAE a recolher as Colgate ou teria continuado a encerrar minimercados, tascas e únicos matadouros de uma região?
|| JMC - João Maria Condeixa, 18:57
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sexta-feira, julho 06, 2007
O Medo dos Benfiquistas
Pedimos desculpa pela qualidade, mas a produção é caseira...
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:37
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quinta-feira, julho 05, 2007
Defender e matar, sim...mas sem encravanços!
|| JMC - João Maria Condeixa, 18:20
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Sereias ao contrário
Um país não consegue andar para a frente enquanto, sob a luz de uma pretensa igualdade, sempre virtual, se recear que o rigor seja factor de exclusão. Quem o teme, é uma deputada socialista que perante
isto só pode ser obrigada a admitir que a falta de exigência existe e está para durar, não vá a exclusão começar!
Prefiro até pensar que foi por birra partidária que a proposta do CDS-PP, para criar exames nos 4º, 6º e 9ºs anos, não passou. Antes isso que um espírito tão grotescamente enviesado!
Mais cedo ou mais tarde a criancinha vai crescer. Mais cedo ou mais tarde vai ter obstáculos à frente. Aliás, mais cedo ou mais tarde vai colocar a hipótese de estar a ser vítima de exclusão. E só se estiver preparada. Só se tiver assimilado realmente algo, ao mesmo tempo que aprendeu a transpôr obstáculos, é que conseguirá responder que muito provalmente está a ser vítima de algum tipo de exclusão, mas que isso não a amedronta, nem a faz vacilar!
|| JMC - João Maria Condeixa, 00:38
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terça-feira, julho 03, 2007
Demasiada televisão faz mal
O maior senão das eleições intercalares em Lisboa é o tempo de antena que têm disponível. Não havendo muito mais assunto para tratar, não tendo os presidentes dos partidos para enquadrarem a questão municipal no panorama nacional ao mesmo tempo que saltitam de concelho em concelho e estando a maioria das pessoas a marimbar-se para o que dizem os candidatos, existe a tentação de cair em grandes asneiras para captar a atenção:
- casamentos gay nos paços do concelho;
- vouchers municipais para bêbados;
- slogans sobre siglas que foram anteriormente trocadas;
- Salas de Chuto móveis;
- auto-afirmação de arautos da justiça e do combate à corrupção, sem necessidade de proposta;
- Municipalização de prédios devolutos;
...
Como se fosse disto que Lisboa está sedenta!
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:38
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De Costa a Costa
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:31
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segunda-feira, julho 02, 2007
Funcionarismo Público (recebido por mail)
ERA UMA VEZ...Quatro funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas.
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:04
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Estás a ficar velho!
Entre os anos de vida de um ser humano e de um cão traçou-se uma correspondência que de pouco serve, mas que acho ser 1:7. Por cada ano de vida de um Homem, o cão vive 7. Depois de alguns anos de blogues, em que vejo uns morrer, outros nascer, mas muitos a fazerem anos sucessivamente, começo a pensar que devíamos fazer o mesmo género de cálculo. Não podemos continuar a envelhecer ao ritmo que escrevemos. Temos de encontrar uma maneira de disfarçar estes marcos.
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:33
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3 anos de aAdF
Parabéns ao
AA e ao AMN pelos três anos de exemplar actividade blogosférica. Keep it going!
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:18
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