Axónios Gastos - fibras condutoras ou prolongamentos de neurónios que se encontram já consumidos.
quinta-feira, maio 31, 2007
Quanto a Misses Universo
P.S. Jennifer "Aussie" Hawkins it's her name.
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:25
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Conclusões do debate mensal
1. Ainda não foi desta que o tema do debate passou a ser escolhido pela AR
2. Ainda não foi desta que Marques Mendes superou Sócrates.
3. Desta vez Sócrates não fez o trabalho de casa como anteriormente.
4. Ainda assim Marques Mendes não superou Sócrates.
5. "Os Verdes" estão lá, "Os Verdes" existem! Ninguém, tal como cá fora, lhes passa cartão!
6. Frase feita: Eu fiz o trabalho de casa!
Não, Sr. Deputado, eu é que fiz!
Eu é que fiz o trabalho de casa!
Queira desculpar, mas quem fez o trabalho de casa fui eu!
(devia ser com medo de alguma delacção do Ministério da Educação)
7. "Os Verdes" estão lá. "Os Verdes " existem. O Ministro do Ambiente também me pareceu tê-lo visto por lá e ainda assim "Os Verdes" não lhe passaram cartão! Olho por olho, dente por dente!
8. Marques Mendes não superou Sócrates (aquele que se baldou ao tpc)
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:49
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Não estamos sós
Novamente via O Insurgente descubro que cada vez somos mais na procura deste projecto para a educação. Educação: um projecto com escolhas de Francisco Vieira e Sousa
"Quem é contra a liberdade e responsabilidade, desde logo, dos pais, exercida principalmente através da escolha da escola, uma vez que são eles os primeiros e principais educadores dos filhos? Quem é contra a liberdade e responsabilidade, também, de cada instituição de ensino, designadamente através da sua direcção e respectivo corpo docente, no desenho, desenvolvimento e implementação do projecto educativo da escola, verdadeira marca identitária de cada estabelecimento de ensino?"
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:01
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quarta-feira, maio 30, 2007
Levam mais do que trazem
Cheguei tarde a postar. Demorei mais tempo do que é costume a fazer as coisas. As greves gerais têm este efeito: levam mais do que aquilo que trazem!
Levam a paciência das pessoas, as vozes dos manifestantes, o dinheiro daqueles que fazem greve nas galerias do "El Corte Inglés". Levam a um dia de fraca produção e levam a que o dia pareça mais pequeno. Levam a atenção das pessoas para outros assuntos que não aqueles que estão em causa.
Em Portugal as greves gerais não trazem novidades. Não trazem conquistas, nem mais poder de compra. Não trazem novos discursos, pois o PCP é o mesmo, nem trazem esperança, pois o PCP continua a ser o mesmo!
Compreendo o desespero de alguns. Só um autista não entenderia o desemprego ou a aflição que a precaridade cria nas pessoas. Mas a solução não mora na greve. Muito menos na CGTP. E ao contrário de parte da direita, eu não sou contra as greves. Podem, se bem usadas, ser sinal da vitalidade da sociedade. Podem, tal como noutros países, resolver situações pontuais. Mas as nossas, nos modelos que correm, já morreram há muito. Estão esgotadas!
E estão esgotadas porque pedem exactamente aquilo que lhes têm dado. Um Estado social. Um Estado pára-quedas. Uma versão estática do modelo de emprego e opções rígidas que não ajudando o empregador, nunca ajudarão o empregado. Estas greves querem mais do corporativismo que matou a função pública e envenena as empresas. Por tudo isto, estas greves levam mais do que aquilo que trazem. Chamem-lhes antes paralisações.
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:42
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terça-feira, maio 29, 2007
Tira daí a mão!
Eu trabalhei, eu descontei, paguei impostos e no fim de tudo resolvi dar 500 euros aos meus filhos. O dinheiro é meu, resultado do meu esforço. Mas o Estado agora quer parte desse gesto.
Das duas uma: ou deixamos de ser simpáticos e generosos ou deixamos de chamar "ladrão" aos que nos assaltam na rua!
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:47
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Escolhe tu a via!
JMF no editorial do Público (
via O Insurgente) lançou este artigo que eu, confesso, julgava impensável alguém escrever há um bom par de anos atrás. Um artigo sobre liberdade de escolha na educação, sobre apostas de qualidade baseadas na autonomia do estabelecimento de ensino e sobre a ferramenta que torna possível esse cenário: o cheque-ensino.
Alguns saberão que pertenço à
organização de juventude que sempre defendeu a criação do cheque-ensino. No entanto, não é por aí que ao fazê-lo, mais uma vez, me torno suspeito. O tempo veio-nos dar razão e a ambição das pessoas, em querer um modelo melhorado para os seus filhos, também.
Numa altura em que a exigência parece ter desaparecido. Onde as provas de aferição não responsabilizam professores, nem crianças. Numa altura em que o Ministério da Educação se torna o reitor do facilitismo:
Numa altura destas faz ainda mais sentido o cheque-ensino. A ferramenta que possibilita a escolha para ter um filho capaz de ler, compreender e demonstrar, através da escrita, essa compreensão.
A necessidade do cheque-ensino ultrapassou já a sua função económica. Ultrapassou o seu desígnio de liberdade e de escolha. Chegou ao ponto de se tornar o único garante para algumas escolas de interior, bem como a única possibilidade para assegurar as bases sólidas no percurso de um indivíduo.
O cheque-ensino vale agora uma vírgula bem colocada, a tabuada bem aprendida, uma eventual escola não encerrada e um país com a possibilidade de escolher a via da exigência.
|| JMC - João Maria Condeixa, 18:25
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Greve Geral
As primeiras horas da greve geral deviam ser gastas na limpeza dos muros e dos prédios que tão artisticamente souberam cagar! Primeiro os deveres, depois a diversão...
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:43
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Lino sobe a Norte
Lino é o primeiro reforço dos dragões. Esta é a transferência ideal: troca o Sul pelo Norte e deixa os governados bem mais felizes! E os adversários vão ficar todos "Otarantados". Só me espanta que não tenha ido parar à liga espanhola.
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:22
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sábado, maio 26, 2007
Desertos...
E cá estou eu pela Covilhã. Mais um fim de semana, mais um congresso. Mais um congresso, mais uma cidade. Esta não sei se tem direito ao título de deserto: fica a Norte do Tejo, tem uma Universidade, tem gente(nova e velha),tem indústria (fugidia,mas tem) e quanto a saúde, sempre ouvi dizer que os ares da serra fazem bem. Ainda assim a serra parece-me desértica. Tanta potencialidade para além da neve e tudo tão pouco rentabilizado.
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:48
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quinta-feira, maio 24, 2007
Só pode ter sido para ofender o PCP...
E eu que pensava que uma das razões para avançar com a Ota era justamente retirar o perigo para as pessoas, escolas, hospitais, cidades, indústria, comércio e hóteis. Sempre pensei que em termos de tráfego toda essa parafernália transtornasse!
Mas para além disso a Ota de Lino deve ser diferente daquela que eu conheço, essa sim quase desértica quando comparada com os dormitórios que constituem a margem sul. 40%?
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:12
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quarta-feira, maio 23, 2007
Dualidade de critérios
O Professor que contou a anedota sobre o Primeiro-Ministro foi suspenso pela Directora Regional de Educação. Que me lembre Mário Lino também gozou com o curso de José Sócrates. Ninguém o suspende a ele ou à OTA?
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:30
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Há sempre o belo do colchão...
Os impostos são apetecíveis. Sobretudo aqueles que, por recairem em acções do dia-a-dia, quase não se notam que existem. Estes normalmente baixos, graças à sua frequência tornam-se em autênticas minas de ouro. E que caso melhor que as operações no multibanco?
Ainda não sei que melhorias trará (se é que traz), que objectivos tem a uniformização (sobretudo para este país periférico) e por que é que não podem ser os bancos a definir se querem taxar ou não esse serviço, como até agora tem acontecido?
Só sei que na Europa, um cidadão paga em média 1,3 euros por cada levantamento numa caixa automática. Se a mim já me custa terem-me impedido de levantar só aos 5€ de cada vez, imagino o bem que me vai saber
este projecto...
|| JMC - João Maria Condeixa, 12:00
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Se fosse só assim, já não era mau
Diz o
AAA já como conciliador, e bem, de toda esta discussão:
|| JMC - João Maria Condeixa, 11:36
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terça-feira, maio 22, 2007
Puritanismo liberal (2)
Um dos problemas principais que existiu na apresentação da corrente liberal no congresso do CDS-PP foi o ruído provocado pelas causas fracturantes. Como se as causas fracturantes fossem o liberalismo ou exclusivas de tal movimento. Como se as causas fracturantes fossem necessariamente o casamento entre homossexuais e a adopção. Como se quem as defende, a elas ou ao liberalismo, seja homossexual, fashion-victim ou algo do género. Todo este preconceito, falta de rigor e definição distorcida, acabou por desviar parte do propósito e poderá ter retirado alguma eficiência aos discursos. Mas que estimulou discussão e conversa, isso é incontestável.
Não deixa é de ser curioso que no teste do post anterior não seja feita uma única pergunta sobre estas questões fracturantes. Talvez seja sintomático da confusão que vai nalgumas cabeças.
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:20
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Terão sido os Mouros?
O Geraldo Sem Pavor acabou no dia em que fez três anos. Os meus parabéns pelo dia, mas também pela actividade que os autores mantiveram durante este período. Com eles muitos bloggers nasceram e cresceram. Ao seu fundador, o meu amigo
LTN, um grande abraço.
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:06
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Puritanismo liberal
Libertarian purity test: 92 pontos parece-me excessivo, mas vá lá, tal como disse no post anterior, não sou um "puro". Sobretudo por não saber o que é um puro. Não o sou no liberalismo, não me sinto como tal e muito menos serei um libertário. Daí que 92 pontos me pareça muito mal...
Mas talvez seja esta a única forma de poder apresentar algumas ideias sem se ser contestado, pelos blogues, por fazê-lo!
PS- Convém explicar que o teste é realizado e cotado tendo em conta a realidade norte-americana, pelo que responder pensando na portuguesa pode inflacionar o resultado.
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:00
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segunda-feira, maio 21, 2007
Ala Liberal
Por muito sensaborão que o Congresso do CDS-PP se adivinhasse e tivesse até sido, uma vez que a questão principal estava previamente definida, certo é que existiu espaço para a surpresa dentro do Kinder. Felizmente existiu espaço para essa discussão e para uma visão que não é assim tão recente, muito menos descabida, dentro do CDS-PP. E, ao contrário do que muitos dizem, esta re-sementeira não foi infértil. Deu resultados antes, durante e depois do congresso. Admito, com respeito, que uns desconfiem por informação limitada (
AAA), outros por manifesta irritação (
PP) e outros ainda por possível desejo de monopólio sobre o assunto (
sentimento muito pouco liberal, mas que o CAA parece sentir). A infertilidade não existiu e vejamos porquê:
a) Não me sinto um liberal puro-sangue. Não me sinto, nem considero que devam existir sob essa capa tão rígida. Ainda assim fui convidado para o almoço do Nicola. E nesse almoço vi a continuidade das discussões várias que foram aparecendo nestes últimos anos, especialmente aqui nos blogues. Vi e ouvi soluções para essas mesmas discussões que julgava não terem dono e que desejava ver inseridas, mesmo que ao de leve, na vida partidária.
b) E defendendo que entrasse na circulação partidária, só o poderia imaginar pela porta do CDS-PP. O PSD pela sua história, pelo seu percurso, pela sua corrente predominante, vincadamente socialista e por estar mais próximo da governação, jamais se assumiria como vector deste processo. O CDS-PP tem esse pilar na sua história, tem e teve, com maior ou menor visibilidade, esse discurso nos seus diferentes líderes, mas acima de tudo tem sabido ler, escutar e usar essa corrente nalguns dos novos desafios. Devagar, é certo, mas talvez seja assim que se vai ao longe! Para além disso é seguramente aquele partido que tem mais simpatizantes e militantes a intervirem nesta discussão, pelo que julgava minimamente expectável que estes a levassem até ao seio do partido.
c) Visto a fertilidade a montante e tendo estado presente no congresso, posso assegurar a fertilidade durante o mesmo. Com alguns discursos liberais, mesmo fora do grupo que almoçou no Nicola, o congresso conseguiu transmitir o grau da sua empatia por esta corrente. Já é um resultado: conseguir perceber o sentido das bases e o peso das partes. Bem sei que a proporção dos liberais varia, sobretudo se o dito liberalismo económico recair sobre a sua carteira ou ao seu bolso. Mas o próprio liberalismo social não foi mal recebido, pelo que o primeiro passo está dado para a discussão e para a actualização. É outra conquista deste almoço liderado por Pires de Lima.
d) O momento posterior da fertilidade deste congresso verifica-se com este post. Verifica-se com as eventuais respostas ao mesmo e com os posts que o geraram. Verifica-se com a entrada de alguns liberais reconhecidos na CPN do partido. Verifica-se com a entrada de outros representantes de outras correntes também na CPN do CDS-PP. Verifica-se com a abertura que esta abertura possa vir a dar a outras áreas, a outros mundos, a outros meios.
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:27
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Apostas mal paridas
A grande aposta das autarquias de interior para desfazer assimetrias é subsidiar novos casamentos e a maternidade. A paternidade também, mas já se sabe que nestas coisas é melhor jogar pelo seguro. É como espanhóis com o apelido.
Mas fora de brincadeiras: estas autarquias vêem os seus poucos jovens fugir para os centros urbanos por inexistência de ofertas de emprego na região. Os que por lá ficam normalmente são empregados nessa entidade corpulenta, mais conhecida por Câmara. Estas entidades empregadoras, agora, para além de ocuparem parte do seu orçamento em engorda do efectivo, sobrecarregam-no também com a reprodução. E chegam a pagar até 12000 € por filho.
Mas o desemprego tende a agravar-se por não existir mais ninguém a empregar e porque o espaço para a Câmara o fazer vai diminuindo bastante. Assim teremos um investimento totalmente desperdiçado: 12000 € para ter um filho não é grande ajuda se pensarmos nos custos a longo prazo, sobretudo se estiver em risco os pais viverem no desemprego. 12000 € para uma Câmara poderá não ser muito, mas será sempre mais alguma coisa, sobretudo se for mais um gasto sem retorno, seja ele económico ou social.
Enquanto não existirem empresas/indústria no interior, este não poderá vingar. Não poderá ser o Estado a fazê-lo e a prometê-lo. Tem de ser a entidade privada, que aliciada pelo Estado para lá assentar arraiais, capture mão de obra para trabalhar! Baixem antes os preços dos terrenos, apostem nas tecnologias, nas vias de comunicação, exijam as Câmaras, junto dos Governos, condições para o investimento (sobretudo o estrangeiro) poder parar no interior do país, criem ninhos de PMEs, mas não se percam em subsídios e remendos!
|| JMC - João Maria Condeixa, 15:35
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quinta-feira, maio 17, 2007
A pasta da saúde não é para ela...
P.S.- pensando bem, estamos tão perto dos 40 000 (blow) jobs como dos 150 000 jobs.
|| JMC - João Maria Condeixa, 16:13
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quarta-feira, maio 16, 2007
Eu quero um busto meu!
A construção da relação entre a arte e o poder é certamente contemporânea do nascimento da mais velha profissão do mundo. Não precisamos de pensar em patronos como os Médicis e a sua relação simbiótica com a arte. Basta imaginarmos que no tempo das cavernas, aqueles que deteriam mais poder (cavernas maiores, mais abrigadas, mais frutos e corantes) seriam aqueles que mais impulsionariam a arte. Obviamente que esta seguiria as vontades que o líder Neandertal impusesse.
Ora, desde essa época até aos dias de hoje, salvo raras excepções, a evolução da arte tem assentado nesses carris. Carris que a ligam intimamente ao(s) poder(es). Seja ele oficial ou contra-poder. Os poderes absolutos, ditatoriais, de esquerda ou direita, sempre apostaram bastante na arte. Assumindo uma postura propagandística, as apostas e apoios na arte seriam grandes, quer do lado oficial (mais projectado) quer do contra-poder (mais clandestino). A própria Igreja trabalhou muitíssimo essa vertente mais monopolizadora da arte.
A sua vertente mais lúdica, mais liberta e libertadora terá sido várias vezes substituída por uma função específica ao serviço de interesses, pelo que a sua evolução, reforço, salvo raras excepções, sempre dependeu de quem a estimulava, apoiava e subsidiava.
Ora, o Estado ao fazê-lo, ao contrário da legitimidade de um mecenas privado, estará inevitavelmente a apostar apenas numa faixa de um espectro enorme, descurando, nessa aposta, artistas e consequentemente partes do público que compõem a sociedade e que deveriam ter igual oportunidade e oferta. Se em regimes ditatoriais tal acção é esperada, em democracias ocidentais, embora seja quase sempre assim, acaba por não ter grande coerência com os princípios proclamados.
Mais, se pensarmos que do ponto de vista propagandístico a arte foi substituída pelos media, tal é a sua abrangência e eficiência de comunicação e persuasão, é naturalmente tentador que se aposte cada vez mais nos órgãos de comunicação social (directa ou indirectamente) em detrimento das artes em si.
Tal lógica remete a arte para uma dependência mais directa do gosto das pessoas(mercado=oferta e procura) e de mecenas particulares, quebrando amarras com o poder, neste caso, já político. O que não me parece prejudicial, pois aí poderá crescer com maior liberdade e expressão. E em simultâneo beneficiar o consumidor que assim poderá deixar de temer efeitos colaterais ao apreciar o que quer que seja arte.
Mas mesmo que o consumidor não esteja preparado para determinada obra mais vanguardista, este poderá dar espaço económico ao criador para o teste, ao adquirir parte da sua obra mais comercial. E para quem assim não crê, basta pensar que o próprio poder (Estados) de vanguardista nunca teve muito, pelo que pior não poderá ficar.
No que toca ao percurso inverso feito pelos media, parece-me que ficará para outro post…mas lá iremos!
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:32
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segunda-feira, maio 14, 2007
Maddie about you
É a enésima vez que chego ao mail e que vejo um post que por aí anda a circular de um blogger que critica veemente a disparidade de tratamento, por parte das autoridades, em relação ao desaparecimento de crianças. Diz que Maddie tem sido beneficiada e que é uma injustiça.
Talvez tenha maior cobertura mediática, isso não discuto. Já quanto às operações técnicas tidas pelas entidades responsáveis, vou acreditar que o empenho é o mesmo.
Mas mesmo que não fosse, não compreendo o conteúdo do mail ou do post. Abrindo-se o precedente da cobertura mediática, do esforço civil, do empenho das autoridades e da solidariedade geral, estarão criadas as condições para um futuro mais risonho nestas lutas. Da próxima vez, independentemente a quem aconteça, só poderá ser assim ou melhor. Talvez se tenha quebrado um costume e uma barreira que dificultava as operações. Talvez não seja hora de reclamar injustiças ou de atingir responsáveis. Guardem-nas antes para no futuro exigir o mesmo, caso este não seja igual ou melhor ao presente.
|| JMC - João Maria Condeixa, 17:45
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sábado, maio 12, 2007
Entidade Ditadora para a Comunicação Social
Ricardo Costa,
aqui, sem grandes rodeios e a expôr totalmente a prepotência da ERC e de Augusto Santos Silva.
O Ministro TV Guia
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:54
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Pau para toda a obra..
Sobre Madeleine e a competência das buscas feitas pelas autoridades ouve-se e vê-se, nos noticiários, Cavaco Silva, porque é PR, e Luiz Felipe Scolari, não sei porquê, nem faço ideia, mas lembrei-me que o PSD bem podia tentar filiar o brasileiro para ver se resolvia uns problemas de afirmação!
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:30
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quarta-feira, maio 09, 2007
Sementeira directa, agricultura correcta
O prémio internacional atribuído ao Prof. Mário de Carvalho valoriza a sua investigação, a Universidade onde foi realizada, mas sobretudo a tecnologia utilizada que permite a conservação dos solos e uma agricultura mais competitiva. É um exemplo a seguir dentro de uma instituição que poderia representar muito mais futuro, mas que infelizmente se mantém na cauda do ensino em Portugal. Évora é mais uma das Universidades que poderia ter apostado em pólos de excelência, mas que se perdeu em galinhas de ovos de ouro! Hoje não é competitiva, ao contrário do projecto que foi premiado. Mas fica aqui o marco que poderia lançar essa competitividade no mundo universitário, bem como o rumo a seguir na nossa agricultura.
|| JMC - João Maria Condeixa, 18:27
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terça-feira, maio 08, 2007
Pau Rosa
Atenção: este anúncio não foi pago, é apenas solidariedade familiar!
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:19
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Post de interesse público
A declaração de interesse público serve muitos propósitos. É mais conhecida pelas alterações induzidas a PDMs, a alterações de RENs e RANs, mas serve propósitos mais felizes como a preservação do património, permitindo que estes beneficiem de determinados apoios à sua recuperação ou manutenção. Tal declaração legitima uma série de instituições, associações ou outros grupos. Legitima também posições de Governo para que este inviabilize algumas acções de mercado ou condicione parte da iniciativa privada. Permite a criação de autoridades que pouco interessam ao público, bem como potencia alguns clientelismos partidários. Entra no desporto, em especial, no futebol.
Eu, não sendo jurista, desconheço a criteriosidade da dita declaração de interesse público. A única coisa que sei é que foi a única ferramenta encontrada para pôr termo ao estabelecimento de ensino que formou o nosso Primeiro-Ministro. É provável que ele não seja de interesse público. É certo que a UnI não o é! Mas algum jurista me explica, para além das razões óbvias e do senso-comum, a sua razão de não ser?
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:15
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Cabala possível..
Será que os distúrbios resultantes da vitória de Sarkozy também são responsabilidade dos serviços secretos?
|| JMC - João Maria Condeixa, 19:45
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domingo, maio 06, 2007
Foi derrota, foi!
Em primeiro lugar é preciso lembrar que, com razão ou não, Jardim desencadeou este processo à luz do total desacordo com a dita lei. Dizia que a meio de um mandato não lhe podiam alterar as regras e que assim sendo queria fazer um "reset" em tom de protesto.
Vai daí os Madeirenses aumentam-lhe a margem da maioria absoluta (de 53,6% para 64,2%) e diminuem a margem dos socialistas de 27,5% para 15,4%. Jardim, ao ter enfrentado o Governo e a dita lei, roubou votos ao CDS e ao PS.
E Vitalino Canas teimosamente não reconhece essa derrota! Não gosto do estilo de Jardim e muito menos do regime que impõe, mas que tem ganho muitas batalhas, ninguém o pode desmentir. Esta foi mais uma!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:48
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Trunfo?
As PMEs não serão mais apoiadas com o dito ministério, antes pelo contrário. O Estado acabará por direccionar para o seu funcionamento recursos que poderia prestar, sobretudo na parte de criação da iniciativa privada.
Mas que Vital Moreira era parecido a Marques Mendes, já eu sabia...
O grande problema é se as PMEs também pensam como eles!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:29
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15% de abstenção!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:26
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sábado, maio 05, 2007
Paris libre
FMS, era mais isto...
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:08
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Casa roubada, trancas à porta...
...sobretudo se a casa for a do Primeiro-Ministro.
Lamento que tenha sido só agora, mas com um ditado tão forte na sua aplicação, outra coisa também não seria de esperar!
Resta saber se é para agora que a tão desejada reorganização da rede de ensino é estabelecida, ou se isto não passa de mera manobra dissuadora, ou ainda, se paga o justo pelo pecador.
O dito ordenamento do público é necessário. Está pensado há anos e por diversas cabeças. Que se empregue esse esforço e que as fusões se dêem. Mas que se dêem sem excepções ou previlégios que não tenham o devido fundamento em critérios previamente definidos. Isto para não cairmos numa killing spree prepotente, nem numa entrada de discoteca para quem tem cartão da casa!
|| JMC - João Maria Condeixa, 22:39
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sexta-feira, maio 04, 2007
Como alegrar o dia...
(Recebido por e-mail)
Sigam estes pequenos passos ...
1. Criar um ficheiro qualquer (word, excel);
2. Guardá-lo com o nome "José Sócrates";
3. Enviá-lo para a reciclagem;
4. Clicar em "Esvaziar Reciclagem"
5. Aparece uma mensagem de confirmação no ecrã, com a seguinte pergunta:
"Deseja eliminar "José Sócrates"?"
6. Responder: "SIM".
Não serve de nada, mas alegra o dia
|| JMC - João Maria Condeixa, 20:54
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Regionais, qu'é isso?
Ser candidato na Madeira por qualquer outro partido que não o PSD, já deve ser tarefa árdua e um sacrifício difícil. Sofre um ligeiro agravamento se o secretário-geral do mesmo partido, não puder/quiser dar a cara e estiver mais interessado na forma como correm as coisas à sua família política em França.
|| JMC - João Maria Condeixa, 13:51
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quinta-feira, maio 03, 2007
Dêem-lhe uma bússola!
Marques Mendes, o fraco. Depois de ter ousado propostas mais liberais que Sócrates, deu a volta a si próprio e propôs medidas mais paternalistas que o aparelho socialista chegando a acusar o engenheiro de o "ter ultrapassado pela direita", acusação que tem sido mote comunista nestes últimos anos. Anda perdido, o coitado! E quando resolve encontrar o Norte dos problemas autárquicos que existem pelo país, vem Carmona e, tal triângulo das Bermudas, volta a deixá-lo à nora!
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:47
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Passagens administrativas ou novas oportunidades?
|| JMC - João Maria Condeixa, 14:27
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quarta-feira, maio 02, 2007
Um dia no Estado a ver o seu estado...
Normalmente, quando se precisa de dados oficiais sobre determinado assunto, recorre-se a organismos oficiais. Foi o que fiz. No meu caso precisava de uns dados sobre culturas energéticas e recorri ao IFAP (cruzamento entre ex-IFADAP e ex-INGA), organismo pelo qual andei via telefónica, quase todo o dia.
De um lado para o outro, de um Eng. para outro, de gabinete em gabinete, de telefonista em telefonista, lá me fui apercebendo da monstruosidade que tal organismo, tutela do Ministério da Agricultura, representa! Finalmente cheguei onde queria.
Atende-me um Eng. muito simpático de um gabinete muito importante que me diz com a maior das honestidades (finalmente!) que o que pretendo não o vou conseguir no Estado!
- É melhor recorrer às associações de agricultores!
A desculpa é que têm outras prioridades, algumas exigências da UE para responder e poucos recursos. Muito poucos mesmo!
Sinceramente gostei do senhor! Foi o único honesto, que não me andou a enrolar (muito) e que lá me indicou a quem me devia dirigir. Foi de facto prestável e eficiente!
Mas no fim disto tudo, pergunto: O ministério é enorme, tem inúmeras pessoas e bastantes responsabilidades. No meio de tanta gente, ainda assim, não consegue responder a todas as responsabilidades e passa a bola às associações agrícolas de quem o Ministro passa a vida a dizer mal! Pegam nos dados das associações, transformam-nos em dados oficiais e divulgam-nos interna e externamente! (out-sourcing barato!) Ora, se existe este modelo, se a despesa pública é enorme, pelo que esperam para reduzir substancialmente o efectivo, apostar em áreas-chave e passar parte dos serviços para as associações? Sobretudo se os recursos, que se mostram pesados para as carteiras dos contribuintes, se assumem como escassos para as repostas a dar!
Não há dúvida que o Estado podia e devia já ter sido substituído em muitas áreas!
Se tivesse sido assim, logo que o monstro começou a crescer, os empregos que o Estado suporta estariam noutros organismos/instituições, onde seriam muito mais úteis e nada disto tinha acontecido. Nem a mim que andei este tempo todo à procura de dados. Nem ao país, que anda este tempo todo à procura de rumo!
|| JMC - João Maria Condeixa, 23:51
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terça-feira, maio 01, 2007
Discurso siamês
Como se vê as diferenças são ténues entre a extrema direita e o comunismo que tanto a quer eliminar. É a prova das teses sobre os extremos se tocarem ou a do "inimigo no espelho". Do ponto de vista social, têm estes dois pólos da política, a mesma intervenção e os mesmos fantasmas. A grande diferença é que um, neste caso o PCP, tem responsabilidades na AR e nas autarquias que não lhe permite abrir tanto a goela. Porque até na defesa dos trabalhadores, nas preocupações com o capitalismo, na relutância ao investimento estrangeiro, a parecença é enorme! É o reflexo de quem projecta num Estado forte todas as virtudes para uma sociedade e que como tal, numa defesa que o tenciona blindar, julga importante dizimar a concorrência, sejam eles grupos fortes estrangeiros ou nacionais.
|| JMC - João Maria Condeixa, 21:39
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